Deus tem um lugar especial em seu coração para as mães e seus filhos. Ao longo de todas as Escrituras, ordena que sejam defendidas e devidamente cuidadas (Is 1.17; 1 Tm 5.16).
A presença de apenas um dos pais no lar pode ser decorrente de vários fatores como viuvez, divórcio ou separação prolongada (como nos casos que o pai ou a mãe passa longos períodos fora de casa em viagens de negócios ou cumprindo serviço militar ou em trabalho mesmo). Não obstante o motivo da ausência de um dos pais, os filhos costumam imitar o comportamento e "defender" aquele com quem convivem, seja o pai ou a mãe. Ao confiar no Senhor o obedecer à Palavra de Deus, esse pai ou essa mãe estará dando aos seus filhos um exemplo a ser seguido e criando vínculos familiares fortes (1Tm 5.4).
Deus sabe da responsabilidade tremenda que recai sobre os pais ou as mães sozinhos e Ele é plenamente capaz de suprir todas as necessidades dos filhos e do pai ou da mãe responsável por eles, empregando até mesmo meios miraculosos.
Algumas práticas podem ser de grande ajuda para mães e pais que estão educando seus filhos sozinhos:
1) Reservar tempo para ler a Palavra todos os dias a fim de receber a orientação divina de que precisam tanto, especialmente durante períodos de maior tensão (Sl 119.11).
2) Reservar tempo para o culto familiar, lazer e comunicação (Sl 78.5-6).
3) Frequentar a Igreja com regularidade e participar ativamente das programações a fim de receber cuidado espiritual e emocional tanto para si mesmos quanto para os filhos por meio da comunhão com outros cristãos.
4) Não é por causa da ausência de um dos pais que a criança tem que ser criada com dó ou piedade. A criança deve ser criada normalmente com limites, justiça e amor, aplique a Bíblia também com a correção que Bíblia nos orienta, como vemos por exemplo em: Provérbios 22.6 "Educa a criança no caminho em que deve
andar; ...", Provérbios 22.15 "A estultícia está ligada ao coração da
criança, mas a vara da correção a afugentará dela.", Provérbios 29.:15, "A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma,
envergonha a sua mãe.", e outros.
Tanto o pai quanto a mãe não devem esconder nada da criança. Perguntas tais como: Quem é meu pai? Quem é minha mãe? Onde ele(a) mora? Por que ele(a) não gosta de mim? Perguntas assim são difíceis de responder.
Qual a resposta certa? Sempre a verdade. Claro que tendo cuidado com as
palavras. Não faça do assunto um bicho de sete cabeças.
O
filho cobra a ausência do pai. E é preciso dizer por que ele não está
presente. A mãe ou o pai também deve criar o filho num
ambiente saudável, amoroso e justo, para que ele perceba que existem outras
famílias que não contam com a presença de um dos pais e, nem por isso, elas são menos
felizes. São apenas famílias diferentes, que por um motivo qualquer estão passando por isto.
Um dos vínculos afetivos mais
importantes que seu filho deve ter é com os homens ou mulheres da sua vida: avós, tios,
primos, amigos. Incentive esses relacionamentos, pois é baseado neles que a
criança começará a formar suas referências masculinas ou femininas, e assim, construir sua personalidade,
observando vários pontos de vista.
Mesmo criada longe do pai,
uma criança pode ser feliz e bem estruturada emocionalmente. O divórcio
dos pais não é uma condenação à infelicidade do filho. Senão, seria assim
também nos casos em que os pais morrem. É uma questão de adaptação. O que a mãe ou o pai solteiro - ou que simplesmente cria sozinha um filho -
precisa é estabelecer uma relação de confiança e afeto com ele. Isso faz a
diferença. "Em
geral, crianças que se sentem inseguras são tímidas ou muito agitadas e, às
vezes, até violentas. Tais características dependem de como são criadas, da
relação que têm com a mãe ou com o pai, e não por causa da falta de um deles.
E na Escola? Este ambiente é um dos mais temidos pelos pais. A forma como o pai ou a mãe lidam com essa realidade se
reflete na escola do filho. É comum nestes casos o rendimento escolar da criança ser
prejudicado por vários motivos, inclusive a frustração por não conhecer o pai ou a mãe. O pai ou a mãe devem tomar alguns cuidados para que a
vida escolar de seu filho siga sem sustos.
Próximo ao Dia dos Pais ou das Mães, por exemplo, quando é comum colégios promoverem festas
e distribuição de presentes. O pai ou a mãe deve ficar atentos às mudanças da
criança e dar um pouco mais de carinho no período que antecede a data e se a escola fizer alguma homenagem esteja sempre presente nas duas datas. É possível que o filho tenha ansiedade e frustração nessa época. Mas um
passeio com o pai ou a mãe ou falar sobre o assunto já ajuda bastante.
Até a próxima em Nome de Jesus.
Abraços;
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