"Ordena aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveira, batido, para o candelabro, para que haja lâmpada acesa continuamente.” (Levítico 24.2)
É bom que se diga que Deus é um Deus que ordena, e as suas ordens não são para serem questionadas, mas para serem obedecidas, ainda que nem sempre as entendamos na sua totalidade, na sua extensão. E o crente é aquele que obedece. As lâmpadas tinham que se cheias de azeite. Nada podia substituí-lo, pois o Senhor ordenara que assim fosse.
- O azeite é o Espírito Santo. Podemos até não enxergar o candelabro. Podemos olhar para as paredes do templo e não ver figura alguma, mas o tabernáculo está presente.
- O candelabro, igualmente, assim como a arca e a mesa (para os pães da proposição) estavam presentes. A arca era um dos utensílios do tabernáculo, e nela estavam as Tábuas da Lei ou do Testemunho (que continham os mandamentos de Deus). Os pães da proposição, também chamado de pão da presença, eram os pães que eram colocados na presença de Deus. Mas acima de tudo, estava o azeite.
- A ordem do Senhor é: “Enchei-vos do Espírito”. (Efésios 5.18). Essa já é uma maneira de você brilhar: sendo cheio do Espírito.
- Todas as manhãs, o sacerdote tinha que encher as lâmpadas com o azeite porque o brilho tinha de ser continuo durante todo o dia e durante a noite.
- O Senhor já providenciou os meios e os recursos para que possamos brilhar. A obra do calvário, a obra que Jesus realizou, a vinda do Espírito Santo, foi o testemunho de que Jesus foi glorificado. Ele enviou o Espírito para estar conosco sempre e “para que haja lâmpada acesa continuamente”.
- Deus está restaurando a sua Igreja, e a restauração não é somente no sentido de emoções, mas é no sentido de vida, de caráter, de atitude. É você marido, amando a sua esposa; é você, esposa, sendo submissa ao seu marido; são vocês, filhos, sendo obedientes. É ter um lar segundo o modelo do calvário. É a Igreja caminhando num único sentido. São todos vivendo uma unidade, entendendo que não se trata de egocentrismo, mas do privilégio de dizer: “Senhor, a tua vontade é soberana. Ela é boa, agradável e perfeita para mim, e eu me deleito em tua vontade, seja a que preço for.
- O Sacerdote não tinha que apenas encher as lâmpadas com azeite novo, a cada manhã, mas havia ao entardecer, o momento em que ele devia tomar a espevitadeira e tirar o pavio queimado. Quando a lâmpada estava acesa, o mourão, ou seja o pavio, ia queimando e tinha que se tirado. mas como já disse, não era para ser jogado fora. era guardado em uma caixa de ouro. é assim com a nossa vida. À medida que brilhamos, executamos as boas obras, testemunhamos, Deus retira o que já queimou, já passou, para que sempre tenhamos um testemunho novo. e todos os nossos atos de testemunhos ficam guardados diante do Senhor, na caixa de ouro. A palavra diz que as nossas obras nos seguem. quanto mais você tiver brilhado aqui, mais você brilhará lá, porque lá teremos galardões diferentes.
- Numa caixa de ouro, as nossas obras ficam guardadas - as nossas obras a favor de Cristo.
- No odre, as nossas lágrimas são recolhidas.
- Num livro, Deus tem guardado o nosso testemunho.
E aí pergunto: como está a sua caixa de ouro? Há muitos mourões? Há muitos bons testemunhos? A caixa já está cheia? Como está o seu odre? O seu livro? O seu testemunho? São páginas e páginas em branco, ou há o testemunho da vida, da glória e da graça do Senhor Jesus?
Fonte: Como Luz nas trevas. Nosso papel de sacerdote na sociedade
Pág. 19-21.
Pastor Márcio Valadão
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