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Para Orar e Adorar

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Minha Oração no Final do Ano


Senhor Deus, venho até a Ti em o Nome de Jesus para simplesmente lhe agradecer.

O Senhor é dono de Tudo, teu é o poder no céu e na Terra.
Ao acabar mais um ano, só quero te dizer, obrigado por tudo, pois tudo o que tenho tudo o que sou vem de Ti Senhor.

Agradeço-te por tudo: pela a vida, pelo o amor, pelas flores, o sol, o ar, a alegria, a dor, por minha família, pelo meu sustento, pelo teto que me cobre, pela refeição à minha mesa, pelos meus amigos, meus mentores, pelas adversidades, pelas conquistas, as vitórias, as perdas, enfim Senhor, por tudo sou grato.

Neste ano que se finda, tentei fazer o melhor para o Senhor, por isso te entrego tudo o que foi feito: os trabalhos, as obras de minhas mãos, o que falei e o que deixei de falar, o que sonhei e o que deixei de sonhar.

Também te apresento todas as pessoas que tive o prazer de conviver e de amar. Agradeço-te pelas novas amizades e pelos antigos amores; àqueles que estão pertos de mim, àqueles que pude ajudar, àqueles com quem compartilhei a minha vida e todos os meus amores e temores.
Mais também te peço perdão Senhor, pelo tempo não aproveitado, pelo dinheiro mal gasto, pelas palavras inúteis, pelo amor que não correspondi.

Perdão também porque hoje as minhas mãos se encontram vazias, pois, muitos trabalhos não esmerei em fazê-los, ficando eles mal feitos; perdão também pela falta de entusiasmo em relação à sua vontade.

Perdoe-me também pela oração que adiei, mas que nessa oportunidade apresento ao Senhor. Perdoe-me pelos meus olvidos em momentos inoportunos, pelos meus descuidos e silêncios na hora errada.

Vem chegando um ano novo e como sempre um grande adversário me aparece que é o calendário, mais pela sua Palavra eu sei que todos os meus dias estão diante do Senhor e sei que Tu já viveste cada um deles e nenhum deles está encobertos e sei que todos eles estão nas Tuas mãos, não sei se viverei todos eles, mas sei que se vivo eu estiver em todos eles Tu estará presente comigo e ao meu lado para me ajudar, orientar e me guiar.

Apresento-te também todos os meus parentes e amigos e peço que a paz, a alegria, a força, a saúde, o conhecimento, a sabedoria, a prudência, a bondade e principalmente o conhecimento do Senhor esteja sempre presente com cada um deles.

Mais nessa oração não posso esquecer-me de mim também, pois preciso do Senhor também. Quero neste ano viver cada dia na sua presença com otimismo, bondade, paz, conhecimento, sabedoria, força, paciência, coragem, ousadia, intrepidez, lembrando-me sempre que jamais devo tocar na sua glória.

Fecha os meus ouvidos a toda seta do maligno. Fecha os meus olhos a toda maldade. Proteja a minha mente contra todo pensamento mal e guarda os meus lábios para que eu fale somente palavras da sua vontade, que não ache em meus lábios palavras mentirosas, torpes ou egoístas.
Abra a minha mente e o meu coração para que eu tenha plena liberdade e intimidade com o Teu Santo Espírito. Que todo o meu ser seja para a tua honra e a Tua glória.

Senhor, que todos os meus amigos e amigas que leem esta mensagem, encha eles de sabedoria, paz, amor e pleno conhecimento do Senhor.

Senhor que todas as pessoas que eu encontrar possam sentir a Sua presença em mim e que meu testemunho fale mais alto que as minhas palavras.

Simplesmente nos dê, a mim e a todos os meus amigos e amigas um ano novo repleto de Sua presença, porque sei que juntamente com ela todas as outras coisas serão acrescentadas.

Amém!


Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - A Mensagem dos Profetas Maiores - Parte 5 (Fim)

Esta é a última mensagem desta série de estudos, se você chegou até aqui, com certeza você melhorou e cresceu em graça e conhecimento. Mais vamos a mensagem de hoje.

Nem sempre o povo se lembrava da orientação de Deus registrada no livro da Lei, por isso, com frequência, cometia transgressões, e as piores eram cometidas pelos reis e pelos sacerdotes. Esses tinham mais obrigação do que o povo de conhecer as instruções divinas, no entanto, eram os que mais erravam. O profeta expressava a sua indignação contra os erros, chamando o povo de volta para o Senhor.

A mensagem dos profetas seguia sempre o mesmo ciclo. Vejamos: 
  • queixa sobre algum tipo de mal praticado (Os 4.1,2,12-14);
  • castigo, em forma de dispersão, cativeiro ou ataque de algum povo estrangeiro (Os 4.3-11);
  • retorno do cativeiro ou ao estado anterior mediante o arrependimento (Os 11.8-11; 6.1,2);
  • promessa sobre a vinda do Messias (Os 6.3);
  • futuro garantido sob o domínio do Messias sobre toda a Terra (Os 14.4-9; 13.14).
Os profetas Maiores - São assim determinados não por grau de importância, mas pelo tamanho de suas obras. Os Profetas Menores, com exceção de Zacarias e Oseias, que constam de quatorze capítulos cada, são todos pequenos; já os Maiores são livros cujos rolos originais (em pergaminhos) chegavam até dezessete metros de comprimento. São eles: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.

Isaías - Isaías profetizou nos dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias - reis de Judá - e, segundo a tradição, talvez tenha vivido durante o reinado de Manassés. Também se acredita que o profeta tenha sido serrado no meio; se for este o caso, o escritor da Carta aos Hebreus pode ter aludido a esse fato (Hb 11.37). Seu livro data de 740 a.C.
Isaías é considerado o profeta messiânico do Antigo Testamento, pois previu o nascimento de Jesus (Is 9.6) e a sua morte (Is 53). Falou do cativeiro babilônico e do retorno dos hebreus para a sua terra (Is 39.3-8; 45.13; 13-14.3), mencionando o nome de Ciro, o imperador medo-persa, dois séculos antes do seu nascimento (Is 45.1). Sua mensagem também foi dirigida ao Reino do Norte (Israel) e contém promessas de restauração e de redenção para o remanescente fiel da nação (Is 45.14-17). 

Jeremias - Jeremias sofreu perseguições do rei e dos profetas de sua época - estes eram contratados pelo monarca para desfazer as suas predições. Os seus muitos sofrimentos o fizeram chorar tanto que ele ficou conhecido como o profeta das lágrimas. Jeremias não foi acatado em seus dias, mas a História lhe fez justiça, a ponto de confundirem-no com Jesus (Mt 16.14).
Jeremias profetizou do tempo de rei Josias ao tempo do rei Zedequias, que foi levado cativo para a Babilônia na grande invasão em 586 a.C. Ele sofreu muita oposição por causa desses avisos. Ezequiel e Daniel vaticinaram durante o cativeiro. Ezequiel era um profeta visionário, e Daniel, embora fosse vidente, agiu mais como intérprete de Jeremias para o seu povo. Seu livro foi escrito entre 626 e 586 a.C.
A mensagem direta e objetiva de Jeremias foi dirigida para o Reino do Sul. ele anunciou o cativeiro babilônico, avisando que os judeus sofreriam por setenta anos. De fato, as primeiras deportações para a Babilônia aconteceram em 605 a.C., e as últimas em 586 a.C. Dessa forma, desde que os primeiros judeus foram levados para a Babilônia até o fim do cativeiro, em 535 a.C., passaram-se setenta anos (2 Cr 36.21).

Ezequiel - Ezequiel era ainda jovem quando foi levado para a Babilônia, provavelmente na leva dos dez mil nobres do Reino do Sul (2 Rs 24.14; Dn 1.1-7), dentre os quais constavam Daniel, Hananias (Sadraque), Misael (Mesaque) e Azarias (Abede-Nego).
No cativeiro, Ezequiel, que segundo a tradição judaica era aprendiz de Jeremias, tornou-se profeta para a sua geração. Sua mensagem, escrita entre os anos 593-573 a.C. é carregada de visões (Ez 1.1) e trata do julgamento de Judá; do julgamento das nações pagãs e da esperança dos cativos judeus.

Daniel - Todo o ministério profético de Daniel desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. No capítulo 5, ele narra o final do Império Babilônico e o surgimento do Império Persa. É possível que o livro tenha sido escrito, ou pelo menos concluído, no final do cativeiro, visto que ele, pela leitura que faz de Jeremias, compreende que esse tempo havia chegado ao fim (Dn 9.2).
A mensagem de Daniel ultrapassa os seus dias. ela é também escatológica, pois prevê os tempos futuros; por isso, seus registros fazem conexão direta com o Livro do Apocalipse.

Finalizamos assim, a nossa série de estudos sobre a Introdução aos Livros Proféticos, citamos: Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - Parte 1

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - A Popularidade dos Profetas Menores - Parte 4

Os Profetas Menores, são pouco lidos e poucos estudados na Igreja, à exceção de:
  • Jonas, que foi engolido por uma grande peixe;
  • Oseias, especialmente as porções que exaltam a necessidade do conhecimento de Deus (Os 4.6)
  • Joel, que trata do derramamento do Espírito sobre toda a carne (Jl 2.31);
  • Malaquias, devido ao texto que fala do dízimo (Ml 3.10).
Por isso, às vezes temos tanta dificuldade até de encontrá-los na Bíblia. Não são muito populares, mais são de muita importância.
Quanto aos demais, temos por hábito pinçar alguns versículos, a fim de elucidar fatos isolados; no entanto, raramente atemo-nos ao estudo de cada um desses livros para compreender, de fato, a sua mensagem.
Para entendermos um pouco mais da história bíblica é indispensável que demos mais atenção aos profetas menores, porque como já disse eles são classificados em "menores" somente por causa dos livros serem menores em relação aos livros dos Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. E por falar em profetas Maiores será o assunto da nossa próxima publicação.
Tomando a Lei como referencial absoluto para o modo de vida que Deus havia planejado para o Seu povo, os profetas comparavam a vida da nação com os parâmetros divinos pré-estabelecidos e, em cima disso, protestavam contra toda e qualquer irregularidade; todos tinham algo em comum: o inconformismo em relação a qualquer transgressão. Esse era o ponto de partida, entretanto, eles não se limitavam a denunciar, mas a proferir palavras de juízo, anunciando algum tipo de castigo que levasse o povo ao arrependimento.
Estudar sobre esses Homens de Deus capacita-nos a compreender não apenas o estado moral e espiritual em que se encontravam os reinos de Israel e Judá, bem como seu passado e presente em cada contexto histórico, mas também nos oferece muita luz sobre o futuro de Israel e da Igreja do Senhor.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - Distinção dos Profetas - Parte 3

Como vimos na lição anterior (Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - Profetas, Homens de Deus - Parte 2), os profetas recebem as seguintes distinções: Orais e Literários; Videntes e Não Videntes; Pré-Cativeiro e Pós-Cativeiro; Verdadeiros e Falsos; Aqueles que exercem o ofício profético como ministério e aqueles que são imbuídos de um dom do Espírito Santo. Vejamos agora um pouco sobre cada um deles:

1. Profetas Orais - Usavam a boca  para anunciar, mas não deixaram nada escrito e, se escreveram alguma coisa, seus registros perderam-se e não fazem parte do Cânon Sagrado (a Bíblia). Eles foram muitos; alguns se tornaram bem conhecidos devido à sua relevância na história bíblica - como Arão (Êx 7.1), Natã (2 Sm 7.2), Elias (2 Cr 21.12), Elizeu (2 Rs 9.1), entre outros.
No Novo Testamento (NT), temos João Batista - apesar de o seu ministério ter sido importante e encerrar o profetismo do Antigo Testamento (Lc 16.16), ele não deixou nada escrito. O mesmo pode-se dizer de Ágabo, que é também chamado de profeta (At 21.10).

2. Profetas Literários - São aqueles que escreveram e cujos escritos estão incluídos no Cânon Sagrado (a Bíblia). Seus livros estão classificados entre os proféticos, sejam eles maiores ou menores. Entretanto, há profetas, como Moisés e Samuel, que se encontram em outras categorias.
Moisés (Dt 34.10) tem os seus escritos classificados como Leis (Torá ou Pentateuco). O mesmo acontece com Samuel (1 Sm 3.20), o qual deixou dois livros que levam o seu nome, porém estão classificados na categoria de Livros Históricos e Não Proféticos.

3. Profetas Videntes e Não Videntes - Os termos hebraicos roeh e hozeh significam aquele que vê ou vidente (1 Cr 29.29). O profeta vidente é aquele que tem os olhos abertos para o sobrenatural; ele pode ver o mundo espiritual do mesmo modo como vê o mundo natural. Dentre eles estão:
  • Balaão, embora a Bíblia não o considere um bom profeta (Nm 22.31, Cf 2 Pe 2.15);
  • Samuel (1 Sm 9.9);
  • Gade (2 Cr 29.25);
  • Eliseu enxergou o traslado de Elias para o céu em um carro de fogo - evento que os alunos da escola de profetas não viram (2 Rs 2.10-12); viu Geazi pedindo dinheiro a Naamã (2 Rs 5.25-27), embora não estivesse junto dele; viu as tramas do rei da Síria contra Israel dentro do seu quarto (2 Rs 6.12), etc;
  • Isaías viu com nitidez o retorno dos judeus do cativeiro babilônico, citando o nome do rei Ciro quase duzentos anos antes do fato (Is 45.1); e também previu o advento do Messias (Is 53).
Já alguns profetas falavam segundo o mandado do Senhor, sem que tivessem olhos para ver o sobrenatural, como, por exemplo, João Batista.


4. Profetas Pré-Cativeiro e Pós-Cativeiro - O Cativeiro Babilônico marcou decisivamente a História da Nação. Os profetas pré-exílio são todos aqueles que anunciaram a invasão babilônica sobre Judá. Dentre eles estão Isaías, Jeremias e os nove primeiros Menores. Os pós-cativeiro são Ageu, Zacarias e Malaquias. Daniel e Ezequiel escreveram durante o cativeiro na Babilônia.

5. Profetas Verdadeiros e Falsos - Entre o povo de Deus, tanto no Reino do Sul (Judá), quanto no Reino do Norte (Israel), vez por outra, surgia alguém para anunciar mentiras. Alguns desses falsos profetas eram contratados pelo rei, com o objetivo de apregoar palavras do seu interesse, na esperança de não sofrer nenhum tipo de oposição entre o povo.
Jeremias, por exemplo, prenunciou a invasão babilônica, advertindo tanto o rei quanto a nação de que eles ficariam setenta anos nas mãos daquele poderoso Império (Jr 25.8-12). O profeta deu-lhes instruções para não oferecerem resistência, a fim de não piorarem as coisas.
Os falsos profetas do rei negavam o vaticínio de Jeremias sobre a deportação israelita para a Babilônia. Quando os babilônicos começaram a fazer suas premieiras incursões, os falsos profetas não tinham mais como negar o fato; então, amenizaram dizendo: De fato os babilônios virão, porém nós padeceremos nas mãos deles por apenas dois anos (Jr 28.10-17)
Hananias e Semaías, os falsos profetas, levantaram-se contra Jeremias para proferir mentiras; mas Jeremias os enfrentou (Jr 28; 29.24-32). Jesus, nosso Mestre e Senhor, fez severas advertências sobre os falsos profetas (Mt 7.15; 24.11), pois eles valorizam mais as cerimônias do que um relacionamento sincero com Deus.

6. Aqueles que exercem o ofício profético como ministério e aqueles imbuídos de um dom do Espírito Santo - Um dos ofícios proféticos como ministério eram dos sacerdotes. Em Israel esperava-se também que os sumos sacerdotes fossem capazes de profetizar, embora não se esperasse deles o mesmo que normalmente se esperava de um profeta oficial. O Urim e Tumim que carregavam nas vestes sacerdotais eram usados para consultar o Senhor e obter dele alguma palavra ou direção. De acordo com a tradição judaica, eram usados para conhecer a vontade de Deus (Êx 28.30; 1 Sm 28.6). O ministério profético era comum no At, mas ele também aparece no Novo Testamento como um dom do Espírito Santo (Ef 4.11, cf. At 11.27; 13.1; 21.10). O dom de profecia é uma capacitação sobrenatural, concedida pelo Espírito Santo, a qual permite a pessoa entregar uma mensagem em nome do Senhor a um indivíduo ou à Igreja (1 Co 12.1-10).

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - Profetas, Homens de Deus - Parte 2

Profetas, Homens de Deus - O que é um Profeta? Profeta é uma pessoa que Deus levanta para anunciar palavras Suas ao coração dos homens.
A palavra hebraica nabi (originária do verbo naba) significa anunciador, declarador. O termo era muito utilizado para fazer referência aos profetas; e o encontramos mais de trezentas vezes no Antigo Testamento (AT).
Os profetas eram comumente chamados de homens de Deus - título que ocorre cerca de setenta vezes no Antigo Testamento, dentre as quais metade é usada para designar Eliseu. 

Ser um homem de Deus significa muito mais que ser convertido, que ser atuante em uma igreja, que ser um homem de oração... Ser homem de Deus significa ser um profeta. 
No Antigo Testamento, os profetas, também chamados de homens de Deus, geralmente recebiam de modo sobrenatural a mensagem da parte do Senhor para entregá-la ao rei, ao sacerdote, a alguma autoridade importante da nação hebreia ou ao próprio povo. Nos dias de hoje os profetas são aqueles que pregam (anunciam) a Palavra de Deus, são os pregadores do Evangelho, mais um detalhe faz toda a diferença, os verdadeiros homens de Deus, pregadores, ainda precisam conservar a essência dos profetas-homens de Deus, do Antigo Testamento, como: testemunho e vida com Deus, testemunho e oração, testemunho e  leitura da Palavra... Enfim ser aquilo que a Bíblia diz que ele precisa ser: (1 Tm 3.2-7 "2 - É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 3 - não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; 4 - e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito 5 - (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); 6 - não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. 7  Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo."). 

Os profetas constituíam um dos três ofícios sagrados: sacerdote, rei ou profeta - porém era o profeta que consagrava o rei e o sacerdote - e tinham como base de sustentação de seus vaticínios as alianças abraâmica (Gn 12; 15); sinaítica (Êx 24) e davídica (2 Sm 7).

Os profetas recebem as seguintes distinções:
  • orais e literários;
  • videntes e não videntes;
  • pré-cativeiro e pós-cativeiro;
  • verdadeiros e falsos;
  • aqueles que exercem o ofício profético como ministério e aqueles imbuídos de um dom do Espírito Santo.
*Na sequencia do nosso estudo (Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - Profetas, Homens de Deus - Parte 3) vamos falar sobre cada um destes ofícios.

Os profetas foram muitos, tanto em Israel quanto em Judá. Houve também ocasião em que a nação padeceu por falta deles (1 Sm 3.1; Sl 74.9).

Até a próxima em nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Pequena Introdução aos Livros Proféticos - Profetas Menores - Parte 1

Esta é uma pequena introdução aos Profetas Menores, não é um estudo exaustivo, mais creio e espero que consiga sanar algumas de suas dúvidas.
Profetas Menores - Eles são, ao todo, doze e são conhecidos desta forma não por serem considerados menos importantes, mas pelo fato de seus livros serem menores, se comparados aos Profetas Maiores.
Os Maiores são: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
Os Menores são: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Na Bíblia Hebraica, o Livro de Lamentações e o Livro de Daniel encontram-se entre os Escritos e não entre os Profetas. Em nossa classificação, contudo, Lamentações e Daniel enquadram-se entre os Maiores. 
Daniel - é considerado um vidente, porque conseguia ver o mundo espiritual na esfera do tempo e do espaço; porém seus registros são também considerados históricos, pois relatam parte da história dos judeus na Babilônia. 
Lamentações - é a expressão de tristeza de Jeremias, ao ver a Cidade Santa destruída pelos babilônicos.
Não temos qualquer regsitro de atividade profética nos primórdios do estabelecimento de Israel em Canaã (1 Sm 3.1). Samuel aparenta ser a primeira pessoa a ocupar o cargo, depois de Moisés (1 Sm 20-21), pois era conhecido por todo o Israel como profeta. 
O último porta-voz de Deus mencionado no AT é Malaquias, datado de meados do quinto século a.C.
Durante o oitavo século a.C., a profecia tornou-se um fenômeno religioso contínuo em Israel. A liderança profética e o desenvolvimento literário de Livros Proféticos continuaram durante meados do quinto século a.C. Estudiosos classificam esse período como período clássico da profecia em Israel (800-450 a.C.). Os profetas canônicos pertencem a esse período.
Os profetas ocupam uma posição singular nas tradições de fé israelitas. Eles serviam como porta-vozes de Deus à nação durante a crise nacional, contribuindo com um terço do conteúdo do Antigo Testamento.
Estudiosos acreditam que o ministério de Moisés estabeleceu as bases para o cargo profético em Israel (Dt 18.15-22; Os 12.13), pois quando o povo estava em cativeiro no Egito, Deus o chamou como Seu porta-voz.
Veja a seguir uma tabela com os Profetas Menores, organizada em ordem cronológica aproximada. Ela servirá de apoio para o seu estudo:



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Autoridade!

Esta palavra tem andado um pouco banalizada em nosso meio, sendo assim resolvi dar alguns esclarecimentos sobre esta tão importante palavra que é citada na Bíblia como um substantivo e como um verbo.

Autoridade - Substantivo
1. exousia - denota "autoridade" (derivado do verbo impessoal exesti, "é legal"). Derivado do significado de "licença" ou "permissão", ou a liberdade de fazer como a pessoa quiser, passou ao sentido de "habilidade ou força com que a pessoa é dotada", e daí, ao significado do "poder de autoridade", o direito de exercer poder (por exemplo, Mt 9.6; 21.23; 2Co 10.8); ou ao do "poder do império ou governo", o poder daquele cuja vontade e ordens devem ser obedecidas pelos outros (por exemplo, Mt 28.18; Jo 17.2; Jd 25; Ap 12.10; 17.13); mais especificamente fala da "autoridade" apostólica (2 Co 10.8; 13.10); do "poder" da decisão judicial (Jo 19.10); de "gerir assuntos domésticos" (Mc 13.34). Por metonímia ou mudança de nome (a substituição de uma palavra sugestiva pelo nome da coisa significada), representa "aquilo que está sujeito à autoridade ou governo" (Lc 4.6); ou, "àquele que possui autoridade, um governante, magistrado" (Rm 13.1-3; Lc 12.11; Tt 3.1); ou "potentado espiritual" (por exemplo, Ef 3.10; 6.12; Cl 1.16, 2.10,15; 1 Pe 3.22).
Em 1 Co 11.10, o termo é usado para aludir ao véu que as mulheres, por exigência, deviam usar numa assembléia ou igreja, levando para o sentido de "direito, fortalecer, jurisdição, libertação, poder".
2. epitage - "mandato" (formado de epi, "sobre", e tassõ, "ordenar"), é traduzido por "autoridade" em Tt 2.15, levando para o sentido de entendimento em "mandamento". O verbo correspondente é epitassõ, "ordenar", no sentido de "comandar".
3. huperoche - principalmente, "projeção, eminência", como um cume de uma montanha, por conseguinte, metaforicamente, "preeminência, superioridade, excelência". Em 1 Tm 2.2, refere-se à posição dos magistrados; em 1 Co 2.1, diz respeito à excelência da linguagem. Contraste com o verbo huperechõ "ultrapassar", levando para o sentido de "superar".
4. dunastes - cognato de dunamis, "poder" (em português, "dinastia"), significa "potentado, alto oficial". Em At 8.27, fala de um alto oficial; em Lc 1.52, de poderosos; em 1 Tm 6.15, refere-se a Deus. Todos estas passagens nos levam a entender o texto que além do citado também está ligado a "poderoso ou poderosos".
Autoridade - Verbo
1. exousiazõ - cognato de A (substantivo), nº 1 (exousia), significa "exercer poder" (Lc 22.25; 1 Co 6.12; 7.4, duas vezes), ligado literalmente a dunastes "poder".
2. katexousiazõ - formado de Kata, "para baixo", elemento de intensivo, e o nº 1 (exousia), "exercer autoridade sobre", é usado em Mt 20.25 e Mc 10.42.
3. authenteõ - formado de autos"si mesmo", e um substantivo perdido hentes, que provavelmente significa trabalhar (em português, "autêntico"), "exercer autoridade por conta própria, dominar sobre" (1 Tm 2.12). No uso mais remoto da palavra, significa aquele que com a própria mão matava ou a si mesmo ou a outrem. Depois veio a denotar aquele que age por sua própria "autoridade", por conseguinte, "exercer autoridade, domínio", mais ligado ao sentido de "domínio". 

Se você está com problema pessoal ou sabe de alguém que está enfrentando problema nesta área de autoridade, eu te indico um clássico para você ler e aprender, é o livro: Autoridade Espiritual do autor Watchman Nee.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Dinâmica 23 para EBD - Bússola para o meu caminho


Objetivos: A proposta desta dinâmica não é valorizar a competição e nem levar alguém a se sobrepor sobre os demais. A proposta é incentivar a leitura e incentivar os alunos a conhecer a Bíblia.  

Material Necessário: Bíblia na mão de todos os alunos. Uma caixa de chocolate Biz.

Desenvolvimento: Localizar na Bíblia: 
  • O 18º livro da Bíblia (Jó)
  • O único livro que começa com “Z” (Zacarias)
  • 2 livros que começam com “H” (Habacuque e Hebreus)
  • 2 livros que começam com “G” (Gênesis e Gálatas)
  • 2 livros que são o nome de um povo (Hebreus e Romanos)
  • Livro cujo título é triste (Lamentações)
  • Livro cujo título tem somente 2 letras (Jó).
Finalização: Presentear quem mais acertou com 01 biz. E como a proposta desta dinâmica não é visar a competição, então todos os outros alunos ganharão também um biz e antes de todos comerem trabalhe o texto de Salmos 119.105 com eles "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos." 

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dinâmica 22 para EBD - Simplesmente uma questão de ótica


Todos nós temos problemas e dificuldades e é interessante que você professor e professora, tenha mais sensibilidade em observar seus alunos principalmente se estes forem crianças, pré-adolescentes ou adolescentes, pois estes também tem problemas e lutas diárias. Meu pastor tem falado nestes dias sobre gratidão, então resolvi postar aqui uma dinâmica que fala sobre isso para ajudar você a ministrar esta questão tão importante para todos nós.

Objetivos: Refletir sobre a vida, sobre a gratidão, sobre a visão que temos e fazemos de nós mesmos e do nosso próximo. 

Material Necessário: Uma folha de papel branca com um ponto pequeno e escuro ou uma mancha pequena e escura, bem no centro da folha.

Desenvolvimento: Mostrar aos seus alunos a folha com o ponto ou macha escura no centro. Deve-se dar um minuto e dizer que é para visualização, percepção e reflexão do que você está mostrando. Depois de um minuto de observação silenciosa, peça aos seus alunos que se expressem descrevendo o que viram. Provavelmente a maioria irá falar que viu um ponto escuro. Neste momento é necessário que você querido(a) professor(a), se manifeste dizendo que geralmente nos focamos apenas nos aspectos negativos dos acontecimentos e no pecado (nosso e dos outros). É preciso lembrar aos alunos que é muito comum esquecermos do lado luminoso, do lado branco, da presença de Deus que é maior sempre (baseado no que você desenhou na folha). Se o ponto ou mancha escura é o problema ou o pecado, todo o restante da folha é a presença de Deus na nossa vida.

Finalização: É importante que o professor e ou professora estejam atentos a não deixem passar desapercebido qualquer manifestação, pois creio que neste momento da aula, muitos farão uma reflexão de alguma coisa e muitas coisas que possam estar acontecendo. Leia a Bíblia com eles, cite e reflita com eles sobre o Texto de 1 João 4.4 "Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo." e também com o texto de 1 João 2.12  "Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome." e também Hebreus 8.12  "Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei". E Hebreus 10.17  "acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre." e por último Provérbios 28.13  "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia".

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Salmos 57.1 - A escola do sofrimento.

No Salmo 57.1, Davi clamou: Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades. 
Davi aqui estava vivendo extrema necessidade; era o pior momento de sua vida, mas Deus estava olhando lá na frente, para quando ele seria o melhor rei da história de Israel.
A disciplina mais difícil na escola da vida se chama adversidade. Mas é a melhor matéria para ensinar-nos a depender de Deus e apar colocar-nos em lugares altos. O Senhor tem um bom futuro para nós. A nossa esperança não será frustrada! 
Tem momentos na nossa vida que passamos por um deserto, calamidades, sofrimentos, mais alguns deles Deus permite que venha para que possamos aprender a confiar, a depender e principalmente a caminhar em direção à vontade Dele, porque a vontade de Deus é plena, e soberana.
Ao longo da nossa caminhada pela vida, é comum surgirem obstáculos, tribulações e problemas para nos fazer desanimar e impedir que alcancemos aquilo por que nos temos esforçado.
Nesses momentos é imprescindível manter acesa a chama da esperança em Deus, crer que Ele nos ama, é misericordioso, gracioso, está interessado em ajudar-nos e em todo o poder para intervir na adversidade e mudar o rumo da nossa história. 
Tem pessoas que só aprendem se for no deserto, no sofrimento, pois, se você quiser uma escola que ensina de verdade é esta.
Nem Jesus ficou livre da escola do sofrimento. Em Lucas 24.26, é dito que convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória. Mesmo Jesus sendo o Filho de Deus aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu (Hb 5.8).
Paulo, falando acerca da humilhação e do sofrimento de Cristo, exortou os cristãos: Jesus experimentou o limite máximo da adversidade e do sofrimento (Fp 2.5-8). 
"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai." (Fp 2.9-11)
Que o Senhor nos conduza ao lugar da vitória!

Até a próxima em nome de Jesus.

Abraços;

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Determinação, uma arma poderosa.

Determinando tu algum negócio, ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos. (Jó 22.28) RC
No decorrer de nossa existência, é comum encontrarmos inúmeros desafios e obstáculos a serem vencidos. Portanto, a persistência e a determinação são ingredientes fundamentais para a conquista de vitórias e de bens permanentes. 
Paulo dá uma receita de determinação: alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração (Rm 12.12). Alegria, esperança, paciência perseverança, oração e comunhão com Deus são ingredientes indispensáveis para quem deseja manter sua resolução de seguir a Cristo, crescer e amadurecer espiritualmente e galgar posições maiores na vida (Fl 3.13,14). 
O foco e a ação eficaz são vitais em qualquer situação para ajudar-nos a alcançar o alvo (Fl 3.13,14). Mas é a convicção de que podemos enfrentar qualquer coisa com Deus que nos dá a valentia para lutar contra toda situação adversa até alcançarmos nosso objetivo (Ec 8.5). 
Para vencermos os obstáculos da vida, precisamos ser determinados. 
Determinar é decidir firmemente, como fez Daniel quando determinou em seu coração que não iria se contaminar com a porção das iguarias do rei nem com o vinho que ele bebia (Dn 1.8).
Devemos manter diante dos olhos o alvo que desejamos atingir e não devemos medir esforços para atingi-lo. Não devemos temer o que, porventura, nos aguarde em nosso trajeto. Antes, devemos demonstrar coragem e uma atitude de vencedores, pois somente assim conseguiremos receber o prêmio.
Deus não faz tudo por nós, Ele olha para o nosso potencial e nos deixa agir. Você tem de ser uma pessoa determinada, decidida, se quiser conquistar vitórias e vencer obstáculos.
A família transfere para o ser humano uma herança biológica, sociológica, psicológica e espiritual. Ela é, portanto, a primeira agência socializadora do homem e a base para a construção do caráter e da personalidade do indivíduo (Pv 29.15). Certamente, os pais de Daniel contribuíram para que ele fosse o homem que foi.
Os pais de Daniel conseguiram transferir para seu filho uma herança espiritual e moral espetacular, que o ajudou a discernir o certo e o errado, a ter determinação e a construir uma história de vida sobre a carne, sobre o diabo e sobre o mundo, mesmo vivendo longe de casa, em uma pátria pagã (1 Jo 2.14,15).
Uma pessoa determinada, não se permite contaminar com as ideologias e práticas seculares (Dn 1.8); é seletiva em suas amizades (Dn 1.10,11) e tem a percepção correta do momento de agir (Dn 2.16,17).
Daniel e seus três companheiros decidiram posicionar-se de modo que os valores éticos e morais da Lei de Deus continuassem a ser observados durante o exílio babilônico (Dn 1.8). Esse princípio se aplica às relações de trabalho que mantemos cotidianamente. 
Talvez não haja melhor lugar para os cristãos influenciarem as pessoas hoje em sua ética e moral do que no trabalho. A maneira como nos comportamos em nosso emprego diz aos outros tudo que eles precisam saber sobre nossos valores e comprometimentos. A questão é: estamos tomando a posição certa?

Até a próxima em nome de Jesus.

Abraços;


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O Tempo de Deus

Não importa a nossa idade para sonhar. Quem não sonha é como um pássaro que tem asas e não voa.
Calebe experimentou isto; aos 85 anos, ele sonhou e tomou posse de sua herança. Este israelita lutou para conquistar as suas terras e acabou concretizando o que, talvez, muitos julgassem impossível.
Lute para concretizar os seus sonhos, apresentando-os diariamente a Deus, crendo que Ele lhe concederá vida e saúde para conquistar os seus ideais e ver cumpridas todas as promessas que Ele lhe fez, pois fiel é o que prometeu e poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 3.20).
Faça como Calebe: tenha coragem, empatia, prudência, paciência e tenacidade. É melhor esperar o tempo de Deus para agir em conformidade com suas orientações e obter a tão esperada vitória!
Calebe era ousado e determinado. Mesmo idoso, depois de participar de várias batalhas pela conquista de Canaã, dirigiu-se a Josué para reivindicar a promessa de Deus para a sua vida (Js 14.6-15). Este fato nos remete a uma realidade espiritual: isso nos mostra que as promessas do Senhor jamais devem ser esquecidas, que devemos perseverar em seguir ao Senhor, em obedecer-lhe, pois Ele mesmo se encarregará de fortalecer-nos e dar-nos estratégias para conquistar-mos o que Ele nos prometeu, para a glória do Seu nome. Também nos leva a perceber que uma pessoa não deixa de ser vitoriosa quando envelhece, mas, quando perde seus sonhos e a sua visão. 
Com Calebe, é possível aprender que a promessa de Deus tem, pelo menos, duas dimensões: a geral e a pessoal. A dimensão geral diz respeito a um grupo, a uma família, a uma nação. Deus fez promessas para todo o Israel (Êx 3.7-8), mas também fez promessas pessoais para Calebe (Nm 14.24).
Um homem idoso conseguiu invadir Hebrom, expulsar os gigantes e tomar a terra deles. Qual o segredo deste homem? Como ele pôde manter-se forte, renovado, preparado para conquistar o que Deus lhe prometera? O Segredo é que Calebe manteve-se firme em crer em Deus e em obedecer-lhe. Este foi o grande segredo desse homem. O filho de Jefoné não se deixou abater pelo tempo decorrido, pela quantidade de lutas em que combatera ou de derrotas que sofrera, ele creu em Deus, manteve sua fé nele, seguindo-o fielmente. E agora eis que o Senhor me conservou em vida (Js 14.10). Calebe aprendeu a depender de Deus. Ele sabia que estava vivo porque o Senhor permitira que ele chegasse até ali. Depender também implica confiar. Quem depende inteiramente do Altíssimo, com certeza, confia nele. Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar. (Ec 3.1,7) 

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Salmo 15 - O Cidadão dos Céus


O Salmo 15 é um Salmo de Davi, é um Salmo de instrução. Aqui os fiéis são instruídos sobre as CONDIÇÕES MORAIS necessárias para participarem dignamente do Culto ao Senhor. Conf.: Sl 24.3-6; Is 33.14-16. 
No Sermão do Monte, Cristo definiu os cidadãos do céu como sal da terra e como uma cidade edificada sobre um monte (Mt 5.13; Mt 5.14-16). Não há como viver qualquer dessas definições sem modificar o mundo ao seu redor ainda que seja apenas o espaço imediatamente à sua volta. O cidadão do céu é aquele que não se contenta em ser cristão dentro da igreja, mas se esforça por fazer a diferença na sociedade em que vive. 
O Sermão do Monte contém a essência do ensinamento moral e ético de Jesus; esse sermão é um desafio à mudança.
Diante destes ensinos do Sermão do Monte, pergunta-se: QUEM PODERIA CUMPRIR TÃO JUSTOS RECLAMES? Resposta: APENAS AQUELES QUE FORAM LIBERTOS PELA GRAÇA DE DEUS E VIVEM EM HARMONIA COM A SUA PALAVRA.
De fato, não conseguiremos que todos ao nosso redor sejam salvos. Infelizmente, muitos são constrangidos até por parentes próximos que não aceitam o evangelho de Cristo. Isso, porém, não faz da luta por influenciar a sociedade com a ÉTICA DO REINO, uma batalha perdida. Afinal, fomos chamados a esta milícia: se o sal perder o sabor, para que prestará? Como eu digo: Fomos chamados para ser sal e luz, agora, não seja luz para segar as pessoas e sim para iluminar o caminho delas; não seja sal para salgar as pessoas e sim para dar sabor. Tenha coerência com o Evangelho que você prega, "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti  como aos teus ouvintes." (1 Tm 4.16)

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

domingo, 31 de agosto de 2014

A melhor ilustração que já li; e a mais verdadeira.

A Corrida de Canoas.

Uma Empresa Brasileira e outra Japonesa decidiram enfrentarem-se todos os anos numa corrida de canoas, com oito homens cada. 
As duas equipes treinaram duramente e no dia da corrida estavam em sua melhor forma.
No entanto os Japoneses venceram por mais de um quilômetro de vantagem.
Depois da derrota a equipe ficou desanimada.
O Diretor Geral decidiu que ganhariam no ano seguinte e criou um grupo de trabalho para examinar a questão.
Após vários estudos, o grupo descobriu que os Japoneses tinham sete remadores e um capitão.
Enquanto a equipe brasileira tinha um remador e sete capitães.
Diante disso, o Diretor Geral teve a brilhante ideia de contratar uma empresa para analisar a estrutura da equipe.
Depois de longos meses de trabalho, os especialistas chegaram à conclusão de que a equipe tinha capitães demais e remadores de menos.
Com base no relatório dos especialistas, a empresa decidiu mudar a estrutura da equipe.
A equipe seria agora composta por quatro comandantes, dois supervisores, um chefe de supervisores e um remador.
Especial atenção seria dada ao remador.
Ele teria que ser mais bem qualificado, motivado e conscientizado de suas responsabilidades.
No ano seguinte os japoneses venceram com dois quilômetros de vantagem.
Os dirigentes da empresa despediram o remador por causa do seu mau desempenho.
O Diretor Geral preparou um relatório da situação, no qual ficou demonstrado que:
Foi escolhida a melhor tática, a motivação era boa, mas o material deveria ser melhorado.
No momento estão pensando em substituir a canoa.

Nos dias atuais as pessoas querem cada vez mais status, fama, ocupar um cargo de liderança, porém nosso foco precisa ser outro:
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6.33
E ele, assentando-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos. Marcos 9.35

Até a próxima em nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

domingo, 10 de agosto de 2014

Dia dos Pais

Eu desejo que esta seja sempre uma realidade na vida de todos os papais. Deus abençoe a todos os papais.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Confie no Altíssimo

Números 23.19
Habacuque tinha o hábito, único entre os profetas, de fazer perguntas ao Senhor. A maioria dos profetas surgia entre o povo apregoando mensagens do tipo: Ouça a Palavra de Deus! Mesmo que todos duvidassem da Palavra, o profeta acreditava nela; mas ele sempre queria saber, assim como nós, o que Ele estava fazendo e o porquê.
Habacuque não era tão diferente de tantas pessoas que, hoje, andam atormentadas pelo mundo que as rodeia. Elas também pensam, às vezes: por onde andará Deus? Por que Ele não faz algo a respeito de todas as dores, sofrimentos, injustiças, opressões, guerras e doenças que afligem a humanidade? Se ele está presente, porque não se pronuncia? Se Ele tem poder, porque não o usa? Se Ele é amor, por que não intervém?
Habacuque nos mostra que este tipo de pergunta já existia desde o século 7 a.C.; e as pessoas também. Se por um lado, Deus não pode explicar tudo de forma satisfatória, e nem nós somos capazes de compreender tudo o que ele nos disse, por outro, Ele nos garante, assim como garantiu a Habacuque, que Seus caminhos são justos e virtuosos. Esta verdade vale universalmente, como perceberam Paulo e outros autores do NT. (Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38). No fim, a resposta às nossas dúvidas é confiar no Altíssimo. 
(RADMACHER; ALLEN; HOUSE, Central Gospel, 2010a, p.1374).

Frases de Ânimo para você:
"Por meio das provações Deus nos leva rumo à Sua vontade; assim como, por meio do vento, o barco desliza, sob o controle de Deus, até o porto seguro."
"As dores são os degraus que nos conduzem para mais perto do Senhor. Elas formam uma trilha pela qual poderemos chegar ao pleno conhecimento da vontade do Altíssimo."
"Deus quer que você aprenda a ser paciente mediante o sofrimento, pois, assim, passará a depender menos de si mesmo e mais dele e da Sua graça. Resista, tenha paciência e suporte com perseverança as dificuldades no poder do Senhor!"

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
https://www.facebook.com/silberty.faria

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Dinâmica 21 para EBD - Seu problema é meu; meu problema é seu!

Todos nós temos problemas e dificuldades e é interessante que você professor e professora, tenha mais sensibilidade em observar seus alunos principalmente se estes forem crianças, pré-adolescentes ou adolescentes, pois estes também tem problemas e lutas diárias.

Objetivos: Sociabilização na EBD. Quebra gelo. Dramatização. Essa dinâmica visa criar um ambiente de solidariedade e de quebra de preconceitos entre os participantes. O professor poderá levar o grupo a refletir sobre a importância da fé para a resolução de problemas, e também sobre a limitação do ser humano, pois todos somos passiveis de termos frustrações na vida.

Material Necessário: Papel e caneta. Saco plástico.

Desenvolvimento: O professor distribuirá a todos os participantes um pedaço de papel, onde devem escrever uma dificuldade, medo ou problema, sem se identificar. Após serem preenchidos, os papeis devem ser recolhidos e colocados em saco plástico. Após esta etapa o professor deverá misturar os papeis e redistribui-los para todos. De posse do papel cada um deverá lê-lo, e apresentar oralmente uma solução para ele.

Finalização: É importante que o professor e ou professora estejam atentos a não deixar que as soluções apresentadas sejam criticadas de forma negativa, pois todas são válidas, uma vez que elas vem de pessoas diferentes de mentes diferentes de situações diferentes e principalmente de experiências de vida diferentes.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dinâmica 20 para EBD - Fazendo o papel.

"O drama de se viver um personagem é que às vezes deixamos sair e representamos verdadeiramente o nosso eu interior." (Silberty Faria)
Pra que mentir se eu posso dramatizar? (Silberty Faria)

É lindo quando temos a oportunidade de transportar a história para a vida real. É muito importante inserir dentro de uma sala a dramatização, a inversão de papéis, a defesa da história... 
Escola Bíblica Dominical é um excelente lugar onde podemos extravasar nosso sentimento e o nosso entendimento a respeito da história, particularmente é um dos recursos que eu mais gosto de usar dentro de uma sala de aula. 
Tenho percebido pela experiência que os meus alunos saem mais entusiasmados, convictos e felizes quando uso este recurso.

Objetivos: Nesta atividade, os alunos terão oportunidade de explorar seus sentimentos e atitudes envolvidas numa história e também lutar com "a vida real", ao tentar resolver um problema ou dilema. Você querido(a) professor deve "preparar o palco" para que todos entendam a situação ou cena de fundo da história bíblica que você queria explorar, para isso é necessário que você se prepare bem e tenha completo domínio e conhecimento da história a ser contada ou lida.

Desenvolvimento: Escolha dois ou três "atores" que, sem ensaio, farão o papel dos vários personagens envolvidos na cena. (Pode dar alguns minutos para eles se prepararem para combinar alguns detalhes simples entre si. Você professor(a), precisa verificar que cada um entenda exatamente o papel que vão desempenhar). Os "atores" devem fazer o papel, assumindo a personalidade, sentindo as emoções, dramatizando as reações das pessoas envolvidas. Esta dinâmica ajuda muito a classe a vivenciar os eventos da história, pois os alunos vão gravar a história assimilando com a cena protagonizada pelos "atores" é como se fosse um recurso áudio-visual, mais só que ao vivo.
O mini drama deve continuar por um a cinco minutos. Você professor(a), deve interrompê-lo quando o ponto principal já foi feito e as emoções ainda continuam fortes. Não deve esperar demais depois do clímax da apresentação para fazer a ponte para o objetivo principal do ensino.
Na dramatização bíblica vale quase tudo, só não vale inserir ações e palavras que nos tirem do contexto bíblico e do testemunho, não podemos esquecer que somos nascidos de novo.

Exemplos de situações próprias para "fazer o papel": 
  • Maria explicando para seus pais que está grávida.
  • O filho pródigo com seu pai e irmão mais velho um dia depois da festa da volta dele.
  • Zaqueu explicando a seus familiares porque está dando dinheiro aos pobres.
  • Um jovem tentando compartilhar o Evangelho aos seus colegas no time de futebol.
  • Um funcionário cujo chefe pediu que ele mentisse ao telefone.
  • Lázaro explicando para as visitas durante o almoço a situação vivida por ele um dia antes quando se encontrava morto e fora ressuscitado por Jesus.
  • Etc... Use a criatividade, peça ao Espírito Santo para lhe dar, e Ele dá.
Finalização: No final, deve haver um discussão com a classe sobre as descobertas feitas, as emoções sentidas, e as lições aprendidas. Pode "entrevistar" os próprios atores, perguntando o que sentiram e porque agiram daquela maneira.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

domingo, 11 de maio de 2014

Dinâmica 19 para EBD - O que está errado? - Técnicas de Memorização

Certa vez alguém observou que o Verbo de Deus se fez carne..., mas os professores a fizeram um verbo outra vez. Esse é o perigo ocupacional de nós, professores. Com o passar do tempo, tendemos a complicar as coisas, tornando-as menos e menos concretas e mais e mais abstratas.
Martinho Lutero comentou: "O povo é mais facilmente cativado por analogias e exemplos, do que por disputas difíceis e sutis. Eles prefeririam ver um quadro bem pintado do que ler um livro bem escrito." (Martinho Lutero, citado em Wiersbe, p. 158).

O que está errado, é uma técnica usada para memorização e pode ser usada em todas as classes dos pequenos aos adultos. Nasceu para ajudar as pessoas a gravarem melhor os textos bíblicos apresentados e a ficarem atentas às histórias apresentadas, dando mais interesse aos alunos em se apegarem aos detalhes, que às vezes passam sem serem notados.

Mesmo que você tenha uma vasta coleção de livros de histórias, em pouco tempo todos os seus alunos já vão estar se familiarizando com os textos apresentados e decorando todos. Quando isso acontece há um desinteresse porque a aula e também as histórias se tornam rotineiras. Já deve ter acontecido com você que ao dar uma aula parece que seus alunos querem tomar o seu lugar porque conhecem a história já decorada e muitos deles "atropelam" a sua fala. Isso acontece realmente porque a já existe uma presença maciça de informações bíblicas e eles como " já sabem tudo", perdem facilmente o interesse, pois não encontram novidades no ensino que vão receber.

Foi pensando nisso que nasceu essa técnica que hoje é usada por até alguns pastores mais dinâmicos na hora de lerem a Bíblia nos púlpitos de suas igrejas.

Objetivos: Prender mais a tenção dos alunos durante a leitura dos textos Bíblicos, levando eles a memorizarem mais os textos.

Desenvolvimento: Substitua alguns detalhes ou nomes da história por outros, errados, pode ser na hora da leitura ou no momento que você estiver explanando o texto ou a aula. Ao fazer isso sempre vai despontar o interesse de alguém para te corrigir e quando te corrigir você pode sustentar por um pouco de tempo o "seu erro", e pedir alguém para conferir o texto na Bíblia. Desafie seus alunos a ficarem atentos para que eles descubram onde você está errando eles adoram isso. 
A ordem é a seguinte: Incentive os seus alunos a descobrirem onde você está errando e premie os que acertarem com balas. Aqui vale um conselho de experiência. A minha classe melhorou muito a memorização de versículos depois desta dinâmica. Como a EBD geralmente é só um dia na semana, então podemos repetir várias vezes esta dinâmica, pois ela só vai ajudar.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;


Silberty Faria.
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