Há, nos tempos atuais, ensinos coerentes à existência de um Ser superior a quem se pode atribuir, com segurança, a criação do homem e do cosmos? Existe veracidade e coerência nas doutrinas difundidas em nosso meio? Como saber? Em meio a tantos ensinos para onde iremos? Qual caminho seguir?
"Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos." (1 Crônicas 29.11)
Há uma pergunta na Bíblia que remonta aos séculos: "Porventura alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso?" (Jó 11.7). A resposta é óbvia: NÃO!
Entretanto, embora não seja possível ao homem, por conta de suas limitações naturais, conhecer a Deus de maneira plena, ele pode aprender sobre Deus na Bíblia Sagrada.
Alguns ensinos têm sido difundidos em nosso meio sobre a existência ou não existência de Deus. O que passo a descrever não é um assunto fechado sobre tais ensinos, mais sim um significado simples sobre quatro deles: Ateísmo, Gnosticismo, Agnosticismo e Cristianismo.
Ateísmo
Nega a existência de Deus, a veracidade das Escrituras Sagradas e todos os temas da Teologia bíblica que incluam conceitos de uma Pessoa Divina, com poderes de autoexistência, onipotência, onisciência, transcendência e imanência.
No sentido estrito, ateu é toda pessoa que não crê na existência de Deus. No sentido geral, é todo testemunho sobre Deus que não se encaixa no contexto bíblico. Muitos ateus rejeitam o conceito de Deus por não serem capazes de descobri-lo no universo físico, o que é compreensível, uma vez que Deus é Espírito e não pode ser conhecido por métodos humanos e naturais (Jo.4.24).
Gnosticismo
O termo é de origem grega (gnosis) e significa conhecimento. O gnosticismo é um conjunto vasto de ensinos filosófico-religiosos, de natureza sincrética, que encontra raízes no misticismo, na magia negra, no esoterismo e na busca de um conhecimento elevado, por meio do qual a pessoa supostamente alcança a salvação. Essa corrente herética infiltrou-se entre os cristãos dos primeiros séculos. Havia no gnosticismo uma vertente chamada docetismo, cujo principal ensino, nos primórdios do Cristianismo, consistia em negar e encarnação do Filho de Deus; este postulado foi bravamente combatido por João em seu Evangelho (Jo 1.14) e em suas Cartas ( 1Jo 4.1,2; 2Jo 1.7).
Agnosticismo
Vocábulo costituído por duas partículas gregas; pelo prefixo a (não) e pelo radical ginosko (conhecer), significando, portanto: não conhecimento. Esta corrente filosófica, embora não negue a existência de Deus, tampouco a afirma; antes, defende ser impossível ao homem chegar a tal apreensão, porque o Ser infinito não pode ser abstraído pelo ser finito. Para os agnósticos, a realidade de uma inteligência pessoal, infinita e eterna, que transcende a todas as coisas, é inacessível ao homem. Os adeptos de tal doutrina dizem, também que toda revelação a respeito da Sublime Mente Eterna, até o presente momento, é, invariavelmente, relativa, parcial e incerta.
Cristianismo
Ensina que o conhecimento de Deus é fundamental para que o homem compreenda a si mesmo, ao seu próximo e a sua missão no mundo. Ensina também que uma das formas mais objetivas de conhecer a Deus nas Escrituras Sagradas é por meio do exame cuidadoso dos Seus atributos e dos Seus nomes, os quais nos fazem compreender aspectos do seu caráter, da Sua personalidade e do Seu modo de pensar e operar. Declara que Jeová, o Eterno, não declarou que Ele existe, mas o Próprio, afirma que Ele é (Êx 3.14). Antes de qualquer coisa existir, Ele é, de eternidade a eternidade (Sl 90.2; Ap 22.13). Os demais elementos da natureza existem, pois surgiram a partir dele, o grande Eu sou (Is 42.8). Declara ainda que, a existência de Deus é uma coluna basilar das Escrituras. A Bíblia não se preocupa em apresentar provas de tal existência, apenas afirma-a de maneira categórica (Hb 11.6). No Cristianismo, Deus só pode ser conhecido pelo que Ele revelou de si nas Escrituras Sagradas, e não podemos compreender as Escrituras até que estejamos dispostos a ser transformados por ela. Entende-se por Escrituras a Bíblia, e entende-se por Bíblia a coleção de livros divinamente inspirados, nos quais foram registradas as Escrituras (o texto sagrado); Jesus, todavia é a Palavra de Deus, o verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de Graça e verdade. Todas as letras e sinais encontrados nesses volumes indicam uma única direção: Cristo, o Autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2).
Concluo dizendo que no Cristianismo o fato de ser cristão, não diferencia em nada de outras religiões ou ensinos uma vez que o simples conhecimento deste fato não ser suficiente. O Evangelho precisa habitar na pessoa, ou cuidar da casa, não como um servo, mas como o mestre. Muitos têm a palavra de Cristo habitando neles, mas ela habita neles pobremente. ela não tem uma força e uma influência poderosa sobre eles. A alma prospera quando a Palavra de Deus habitar abundantemente na vida da pessoa.
Até a próxima em nome de Jesus.
Abraços;
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