Para compreendermos adequadamente os Livros Proféticos e os Livros Históricos do Antigo Testamento, precisamos conhecer a divisão política da nação (Reino do Norte e Reino do Sul) e suas especificidades.
Tal divisão ocorreu após a morte do rei Salomão, quando seu filho Roboão, após ter buscado conselho com os jovens, decidiu tratar a nação com encargos ainda mais pesados do que os que seu pai havia estabelecido, cobrando impostos tão exorbitantes, que o povo não era capaz de suportar (1 Rs 12.10,11).
Inconformado com aquela situação, a população do Norte do país mandou chamar Jeroboão I, filho de Nebate (1 Rs 12.2) - comandante do exército de Salomão que se encontrava no Egito -, para entronizá-lo como o primeiro rei da nação, depois da sua divisão.
Desse modo, a nação foi dividida, constituindo-se em Reino do Norte (que continuou sendo chamado de Israel) e Reino do Sul (o qual ganhou o nome de sua principal província, Judá) (1 Rs 12.1-25).
Mas Jeroboão I ainda tinha uma grande problema pela frente: o culto. ele sabia que cada vez que os habitantes do Norte fossem às festas de Jerusalém, retornariam para casa com o coração em Judá, lugar onde ficava a cidade do Templo.
Certamente isso acarretaria grandes prejuízos para ele. Para resolver esse impasse, Jeroboão I construiu dois altares, um em Dã e outro em Betel, nos limites do seu Reino e obrigou o povo a cultuar nesses altares (1 Rs 12.28-30). além de promover uma ilegalidade espiritual, Jeroboão I ainda estava introduzindo uma nova religião em Israel, o que ofendia tremendamente a Deus (Dt 6.4-6; 1 Rs 12.26-33). Por isso o Senhor, certa vez, enviou o profeta para falar contra isso. Jeroboão I, desgostoso repreendeu o profeta, mas, na mesma hora, sua mão secou-se e ele pediu ao profeta que orasse em seu favor (1 Rs 13.6).
Oseias viveu durante o reinado de Jeroboão II (2 Rs 14.23-26), ou seja, quase cento e setenta anos depois de Jeroboão I. O profeta vivenciou um periodo semelhante ao anterior descrito, pois Jeroboão II cometeu os mesmos erros do primeiro comandante do Reino do Norte. O povo estava completamente distante de Deus, a começar pelos sacerdotes que foram comparados a salteadores, pois praticavam abominações e crimes (Os 6.9). O que se poderia esperar, espiritualmente, de uma nação que permitira o avanço do baalismo em detrimento do culto prestado a Deus (Os 2.8, 16; 13.1)?
Nos cultos a Baal, promoviam-se orgias sexuais (2 Rs 23.7). Diante disso, Deus expressou Seu profundo desprezo à nação (Os 9.15). quando o povo prestava culto ao Senhor, Ele não o recebia; antes declarava o que realmente lhe interessava: Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos (Os 6.6).
Até a próxima em Nome de Jesus.
Abraços;
Silberty Faria
Desse modo, a nação foi dividida, constituindo-se em Reino do Norte (que continuou sendo chamado de Israel) e Reino do Sul (o qual ganhou o nome de sua principal província, Judá) (1 Rs 12.1-25).
Mas Jeroboão I ainda tinha uma grande problema pela frente: o culto. ele sabia que cada vez que os habitantes do Norte fossem às festas de Jerusalém, retornariam para casa com o coração em Judá, lugar onde ficava a cidade do Templo.
Certamente isso acarretaria grandes prejuízos para ele. Para resolver esse impasse, Jeroboão I construiu dois altares, um em Dã e outro em Betel, nos limites do seu Reino e obrigou o povo a cultuar nesses altares (1 Rs 12.28-30). além de promover uma ilegalidade espiritual, Jeroboão I ainda estava introduzindo uma nova religião em Israel, o que ofendia tremendamente a Deus (Dt 6.4-6; 1 Rs 12.26-33). Por isso o Senhor, certa vez, enviou o profeta para falar contra isso. Jeroboão I, desgostoso repreendeu o profeta, mas, na mesma hora, sua mão secou-se e ele pediu ao profeta que orasse em seu favor (1 Rs 13.6).
Oseias viveu durante o reinado de Jeroboão II (2 Rs 14.23-26), ou seja, quase cento e setenta anos depois de Jeroboão I. O profeta vivenciou um periodo semelhante ao anterior descrito, pois Jeroboão II cometeu os mesmos erros do primeiro comandante do Reino do Norte. O povo estava completamente distante de Deus, a começar pelos sacerdotes que foram comparados a salteadores, pois praticavam abominações e crimes (Os 6.9). O que se poderia esperar, espiritualmente, de uma nação que permitira o avanço do baalismo em detrimento do culto prestado a Deus (Os 2.8, 16; 13.1)?
Nos cultos a Baal, promoviam-se orgias sexuais (2 Rs 23.7). Diante disso, Deus expressou Seu profundo desprezo à nação (Os 9.15). quando o povo prestava culto ao Senhor, Ele não o recebia; antes declarava o que realmente lhe interessava: Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos (Os 6.6).
Até a próxima em Nome de Jesus.
Abraços;
Silberty Faria
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