"Pensavas que eu era teu igual" (Salmos 50.21).
Todos temos a nossa própria concepção de Deus. Isso se desenvolveu durante o curso da nossa vida, sem sermos capazes de trazer à lembrança de como aconteceu em cada caso. Existem as mais diversas fontes para a nossa concepção de Deus: pode ser influência de nossos pais ou
parentes, professores ou colegas. Ela pode vir de livros, pinturas, programas de televisão, ou até mesmo ser o produto de nossa própria fantasia. Desde que a nossa conduta para com Deus é determinada pela imagem que temos dEle, é importante que devemos estar "na imagem" acerca dEle.
O tipo de pessoa abordada no salmo citado acima imaginava Deus ser muito humano. O povo da história antiga cometeu o mesmo erro. Seus deuses não eram essencialmente diferentes dos seres humanos. Eles pensavam que poderiam conversar com seus deuses e falar com eles cara a cara, como o Senhor mostra no Sermão da Montanha (veja Mateus 6.7 "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos."). Paulo teve de explicar aos atenienses que Deus, o Criador, não tinha nenhuma das nossas necessidades, nem era dependente dos homens (veja Atos 17.24-25 "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;)".
Perguntemo-nos: são as minhas suposições sobre Deus verdadeiras, ou Deus é realmente muito diferente? De onde tirei as minhas ideias? Posso construir uma base confiável e sensível para a minha vida e morte sobre elas?
Karl Marx disse certa feita que a religião é o ópio do povo. Disse também que alguém que acredita em Deus deve ter um distúrbio mental que invalidou sua capacidade de pensar. Karl Marx tornou-se um professo inimigo de Deus e viveu sua vida em intensa e agonizante amargura e ódio, chegando a escrever estas curiosas palavras: “Eu estabelecerei meu trono em cima; Frio e terrível será o seu apogeu. O mesmo Karl Marx, o pai do Comunismo, o homem que queria se vingar contra Deus, disse também:
“Assim, o Céu eu perdi, e sei disso muito bem. Minha alma, que já foi fiel a Deus, está escolhida para o Inferno.”
“Nada, senão a vingança, restou para mim.”
“Eu desejo me vingar contra Aquele que governa lá em cima.”
(Karl Marx 1818-1883)
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O psiquiatra Sigmund Freud escreveu que "uma pessoa que acredita em um Deus Criador é delirante e agarra-se a essas crenças devido a um fator chamado "desejo de realização" que produz o que Freud considerava uma posição injustificável. A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortal, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana." Freud acreditava que "Se um Deus pessoal não tinha confiabilidade, não merecia crença. Uma forte descrença era a única proteção contra a dor intensa causada pelos anseios não-satisfeitos da criança, do adolescente e do adulto. a dor da pequena criança [de Freud quando criança] levou à insistência veemente em que todos devemos desistir de um Pai-Deus, incapaz de proporcionar qualquer proteção ou consolo. O sofrimento pessoal de Freud se tornara articulado em sua teoria sobre a religião para toda a humanidade. Sua descrença desafiadora expressava a dimensão de sua integridade psíquica e também de sua coragem e de sua capacidade de sublimação: transformar o profundo sofrimento da criança e do adolescente numa nova ciência que abriu os horizontes inexplorados da mente humana.
Deus fora substituído pela razão de Freud. O homem desprotegido criara sua própria autoproteção”.
O filósofo Friedrich Nietzsche disse sem rodeios que a fé equivale a não querer conhecer a verdade. No dizer dele, a cegueira espiritual tem um nome dado dentro da religião que é A FÉ. Tudo o que queremos questionar e ou criticar é barrado na palavra FÉ.
Então, será que a crença em Deus tem justificativa intelectual? Existe um argumento racional, lógico e sensato a favor da Sua existência? Absolutamente. Embora ateus como Freud aleguem que os que crêem em Deus simplesmente querem o cumprimento de um desejo, talvez Freud e seus seguidores sejam os que realmente sofrem desse mal: a esperança e o desejo de que Deus e qualquer prestação de contas não existam e, portanto, nenhum juízo. No entanto, o Deus da Bíblia é quem refuta Freud ao afirmar a Sua existência e um julgamento vindouro a todo aquele que, no fundo, sabe que Deus existe mas escolhe suprimir essa verdade (Romanos 1.20). Por outro lado, para aqueles que respondem corretamente à evidência de que um Criador realmente existe, Ele oferece o caminho da salvação proporcionado através de Seu Filho, Jesus Cristo: "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus" (João 1.12-13).
O pecado é como um muro entre Deus e o homem. Irrefutavelmente isso falsifica nossa concepção de Deus. Por isso precisamos de alguém para nos dizer definitivamente quem é Deus, como Ele é e o que ele espera de nós.
- Então fica a pergunta: pensar como Karl Marx ou como Sigmund Freud ou Friedrich Nietzsche ou como outros tantos?
- Não sei se estou certo mais eu penso em Deus, me baseando nas experiências pessoais e reais que eu tive com Ele, na oração, no monte, lendo a Bíblia, etc.
Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o único Mediador entre Deus e o Homem. Sua mensagem está na Bíblia. Leia a Bíblia. Quer motivos para ler a Bíblia? O que fazemos dela para nossa vida?
Até a próxima em nome de Jesus.
Abraços;
Silberty Faria.
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