Você está aqui...

Para Orar e Adorar

terça-feira, 18 de março de 2014

As Cinco Fases do Luto – Kübler-Ross

A reação psíquica determinada pela experiência como a morte foi descrita por Elisabeth Kübler-Ross tendo cinco estágios:

1. Negação e Isolamento: são mecanismos de defesa temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em geral, a Negação e o Isolamento não persistem por muito tempo.
2. Raiva: surge devido à impossibilidade do Ego manter a Negação e o Isolamento. Nessa fase a pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre, geralmente essas emoções são projetadas no ambiente externo, os relacionamentos se tornam problemáticos e todo o ambiente é hostilizado. Junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento.
3. Barganha: acontece após a pessoa ter deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu. Nessa fase busca-se fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Começa uma tentativa desesperada de negociação com a emoção ou com quem achar ser o culpado de sua perda. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo.
4. Depressão: Nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. É um momento em que acontece uma grande introspecção e necessidade de isolamento, aparece quando a pessoa começa a tomar consciência de sua debilidade física, já não consegue negar as condições em que se encontra atualmente, quando as perspectivas da perda são claramente sentidas. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda.
5. Aceitação: nesse estágio a pessoa já não experimenta o desespero e não nega sua realidade. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações. Claramente o que interessa é que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz e com dignidade, mas a aceitação não deve ser confundida com um estágio feliz, ela é quase destituída de sentimentos.

Kübler-Ross originalmente aplicou estes estágios para qualquer forma de perda pessoal catastrófica, desde a morte de um ente querido até o divórcio, qualquer mudança pessoal significativa pode levar a estes estágios. Também alega que estes estágios nem sempre ocorrem nesta ordem, nem todos são experimentados pelas pessoas, mas afirmou que uma pessoa sempre apresentará pelo menos dois.
Fonte: Psicologia

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

terça-feira, 4 de março de 2014

E depois das quatro estações?

Hoje quando acordei, uma das primeiras coisas que fiz foi me dar conta que mais uma vez se passaram quatro estações. Mais um dia lindo em que tenho a honra de comemorar, junto com os meus, mais um aniversário.
Mais uma vez se passaram quatro estações. Mais uma vez... Me dei conta de uma coisa hoje: Talvez estou na metade de minha vida; talvez não verei a outra metade; talvez não chegarei ao dobro do que tenho hoje; talvez vou ultrapassar; talvez... Mais uma coisa eu faço: eu esqueço das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Fp 3.13-14)
Nunca imaginei chegar até aqui. Mais cheguei e nesta caminhada fiz muitos amigos e estes sempre foram e sempre serão indispensáveis, fazem parte de minha história.
Nestes anos trilhei montes e vales, passei pelo vale da sombra da morte por várias vezes, enfrentei perseguições, lutas, decepções. No ano de 2012 foi o pior, pensei que não ia conseguir. Enfrentei leões, serpentes, ursos. Derrubei muros e muralhas. Mais também construí estradas e pontes; trilhei caminhos inimagináveis para mim. Enfrentei as quatro estações, uma após uma... Antes eu não sabia, mais hoje eu sei: Tu sempre estás comigo, Senhor... 
Obrigado Senhor por esta oportunidade pois ainda posso contemplar minha família, amigos e quero se o Senhor me permitir poder contemplar os meus netos e quem sabe bisnetos.
E depois das quatro estações? Não sei, não me pertence, mais uma coisa eu sei: Não temerei, porque sei que tu estás comigo (Salmos 118.6 b).

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...