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Para Orar e Adorar

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A Pedra...




O Distraído nela tropeçou...
O Bruto a usou como arma...
O Empreendedor a usou para construção...
O Camponês dela fez um assento...
Drummond Andrade a poetizou...
Davi com ela matou Golias...
Aleijadinho dela fez belas esculturas...


Observe que a diferença não está na pedra, mas, nas PESSOAS!
Não existe pedra em seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.


Que Deus lhe dê sabedoria, para saber o que fazer com cada pedra que encontrar em seu caminho, tornando-as alicerce em sua vida.


Deus está contigo.


Até a próxima em o Nome de Jesus...


Abraços;
Silberty Faria




Adaptado do original  "A Pedra" - A Pedra, foi um poema publicado em 1999 no livro Essência do Autor Antônio Pereira (Apon)
Leia mais: A pedra (Meu poema plagiado) • A arte da vida. Apon HP http://www.aponarte.com.br/2007/08/pedra.html#ixzz21wkzngOG 
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives  

terça-feira, 10 de julho de 2012

Perfeito? Não! Verdadeiro.


Muitas vezes tentamos fazer algo que nos remete à perfeição, enquanto poderíamos simplesmente fazer voltar a essência da dependência e da humildade.
A perfeição está em sermos verdadeiros, em sermos corretos, em sermos exemplo. Tenho tentado na minha caminhada ser o mais verdadeiro e transparente possível. 
As pessoas quando nos olham, não deixam de notar sinais que revelam o nosso caráter.
Choro, lágrimas, isso não prova nada. Quantas vezes já fizemos isso ou sempre observamos pessoas fazerem. Choram, choram e choram. As lágrimas caem, mas não são lágrimas; visivelmente podem até ser, mais é só aparência, não há um arrependimento verdadeiro.
A perfeição é um estado ou qualidade de maturidade espiritual: Filipenses 3.12 "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus."
Filipenses 3.15 "Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá." 
A palavra perfeição na Bíblia, não quer dizer absoluta ausência de pecado. A perfeição absoluta só existe em Deus: Jó 11.7  "Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso?"
O ser humano é limitado: Tiago 3.2 "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo."
1 João 1.8 "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós."
Se temos a vontade e o desejo de perfeição, precisamos atentar para Mt 5.48, pois o Senhor Jesus ensina que devemos ser "perfeitos em amor". Mateus 5:48 "Portanto, sejam perfeitos em amor, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu." (NTLH). A perfeição só é possível em amor. 
Mas, deixando de lado a perfeição que tal sermos mais verdadeiros? Jesus sempre trabalhou com a verdade. Nos deu exemplo de sermos verdadeiros, transparentes e acima de tudo Jesus sempre afirmou ser a expressão do que Deus é. 

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Você é tão mau quanto eles?






Por favor assista o vídeo acima antes de ler o texto abaixo

Foram maus os executores de Jesus?

Há chance de VOCÊ ser tão mau quanto eles? Poderia VOCÊ ter feito o mesmo a Jesus se estivesse no lugar deles?
Certamente você dirá: “De jeito nenhum!”
Porém, você pode já estar fazendo isso a Jesus—crucificando-o como vê nesse vídeo. E não apenas uma vez, mas várias vezes, todos os dias.
A Palavra de Deus diz que todas as vezes que você conscientemente faz o que é errado diante de Deus, você está crucificando Jesus novamente, e expondo-o à vergonha. Leia:
Já haviam conhecido por experiência que a palavra de Deus é boa e tinham experimentado os poderes do mundo que há de vir. Mas depois abandonaram a fé. É impossível levá-los a se arrependerem de novo, pois estão crucificando outra vez o Filho de Deus e zombando publicamente dele. Hebreus 6:5,6
Estes versos basicamente dizem que se alguém conhece a Palavra de Deus, mas a abandona, decidindo deliberadamente fazer o que é errado diante de Deus, esse alguém está crucificando outra vez o Senhor Jesus, e fazendo d’Ele uma piada. É isso o que você acha que Ele é? Você seria capaz de crucificar o Filho de Deus, que nunca lhe fez mal? Então porque você tem vivido sua vida com indiferença a Ele e ao que ensinou?
Tome uma decisão.
Ninguém pode ficar indiferente ao Senhor Jesus. Ou Ele era um maluco qualquer, ou era um espertalhão, ou era quem Ele disse que era: o Filho de Deus.
Quem Ele é para VOCÊ?

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fogueira de São João. Bíblia, Tradição ou História?

 


“Então, ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías”. (João 1:23).

O mês de junho tem sido conhecido como o mês de São João. Apesar de neste mês serem homenageadas outras figuras religiosas ilustres como Antônio de Pádua (dia 13), o famoso pregador da Idade Média e Pedro, o Apóstolo (dia 29), é São João (dia 24) quem ganha maior destaque que estes dois e se torna, por assim dizer, o dono do mês.

Talvez aqueles que moram nos grandes centros não compreendem de todo a força dessa tradição. Porém, no interior de alguns Estados e em regiões como o Nordeste do país, as festas de São João têm a força expressiva do carnaval, no Sudeste. Ali, a festividade toma os ares dos antigos cultos da fertilidade e os nordestinos aproveitam para agradecer pelas chuvas que apesar de raras são vitais para a manutenção da vida e da agricultura na região.
Eu mesmo cresci numa pequena cidade interiorana de Minas Gerais e fazia parte de nossa tradição de família a confecção das famosas fogueiras de São João. Na noite de véspera dos dias ditos santos, sempre as fogueiras estavam acesas à porta dos terreiros de nossa rua. Nessas ocasiões, era sempre comum a queima de fogos, o estouro de bombinhas e a abundância de guloseimas típicas como canjica, batata-doce, pipoca e quentão. E apesar de que essa festividade seja acompanhada de danças e grande bebedeira, tem sido reconhecida pelo Catolicismo como legitimamente cristã.

Mas uma pergunta que muitos fazem é: de onde teria vindo a tradição da festividade e da queima de fogueiras a São João? Teria sido da Bíblia, da Tradição ou da História secular?

Bíblia, Tradição ou História?
O interessante é que em meus dias de menino, apesar de cumprir religiosamente a tradição a cada ano, eu pouco sabia acerca do principal personagem homenageado e nem mesmo a razão das fogueiras acesas. E até pouco tempo, eu pensava que o São João celebrado em junho era um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Descobri, porém, recentemente, que o dito personagem não se tratava de João, o apóstolo amado, e sim de João, chamado Batista, filho de Isabel e Zacarias, tios de Jesus, Nosso Senhor.

A origem pagã dessa festividade remonta o antigo costume europeu da celebração do solstício de verão, com a grande fogueira do dia de “Midsummer” (24 de junho), quando, segundo crenças, o Sol atinge sua plenitude. Tratava-se de um rito da fertilidade, relacionado com o culto ao Sol. Historicamente, pode-se dizer que sua prática antecede a tradição cristã Católica. 

A tentativa cristã de legitimação dessa festividade vem de uma antiga lenda envolvendo a mãe de Jesus e a de João, o Batista. De acordo com a Bíblia, Maria, a mãe de Jesus e Isabel eram parentes próximos (Lc 1:36). Segundo a tradição, Maria, mãe de Jesus e Isabel, esposa do sacerdote Zacarias combinaram para que, quando o filho de Isabel nascesse, esta ascenderia uma fogueira para avisar a Maria. O filho que nasceu a Isabel foi aquele conhecido como João Batista, que é o homenageado a cada ano, nas fogueiras de junho. Dessa lenda, o dia de “Midsummer” no qual uma grande fogueira era acesa convergiu na tradição das fogueiras na véspera de São João.

Sabemos que João, o Batista é apresentado na Bíblia como profeta. Era filho de Zacarias, um sacerdote judeu e o precursor de Jesus, apresentando-O como Messias de Israel. Cabe a ele a honra de haver batizado Jesus. Seu ministério profético findou ao acusar publicamente o rei Herodes de adultério com sua cunhada Herodias. Foi preso e posteriormente decapitado pelo rei Herodes, em razão de uma promessa feita a Salomé, sua enteada, que em retribuição a uma dança, pediu numa bandeja, a cabeça de João Batista.

Durante certo tempo alguns teólogos liberais acentuaram demasiadamente a figura de João ao afirmarem que Jesus teria sido inicialmente, um de seus seguidores. Isso, talvez pela simples razão de haver sido batizado por ele. Alguns o ligaram aos Essênios, um movimento marginal do Judaísmo tardio, com sua crença apocalíptica e seus ritos ascéticos. Porém, não é isso que os evangelhos afirmam.

Hoje, como crente bem instruído na Palavra de Deus, entendo que na verdade, João Batista foi um grande seguidor de Jesus. João mesmo teria reconhecido ser menor que Jesus; e no Quarto Evangelho há uma afirmação inequívoca de que João era apenas uma testemunha da Luz, que era o Verbo, Nosso Senhor Jesus Cristo (João 1:7-8). Porém, quando chegou a Verdadeira Luz que ilumina a todo homem, ele, João, que era uma pequena luz, começou a se desvanecer. Ele recusou qualquer honra para si mesmo e as transferiu todas para Jesus. Diante de Jesus, o Cristo, que era no seu entender, a Palavra Encarnada, ele se dizia apenas como uma voz clamando num deserto, sequer se achando digno de desatar as correias de Suas sandálias (João 1:27).

Desse modo, nada na História ou na Bíblia legitima a celebração da festa em sua homenagem. Tudo surge de fato de uma tradição, cuja legitimação se estabelece com base em uma lenda.

Três Observações:
Junho chegado gostaria de deixar aqui algumas poucas observações acerca desse assunto, como uma possível orientação aos que se interessam pela verdade acerca dessa tradição:

1. Em primeiro lugar, gostaria de falar aos devotos de São João. Gostaria de frisar que apesar de alguns cristãos (à minha semelhança quando menino), a cada ano teimosamente buscarem homenagear ao santo, este deveriam se lembrar que quando em vida, João jamais pediu ou desejou honras e homenagens para si mesmo. Abdicou de seu posto privilegiado de sacerdote, em razão da corrupção do sacerdócio (1). Quando alguns de seus discípulos enciumados vieram relatar novidades sobre o ministério de Jesus, teria ele dito: “convém que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). Pedro, certa vez, se negou a receber uma reverencia de joelhos por meio de Cornélio, “o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (Atos 14:15). Estes homens santos e piedosos talvez dissessem a mesma coisa hoje àqueles que teimosamente os elevam a uma posição que jamais ambicionaram nem lhes foi dada por Deus, de acordo com Sua Palavra inspirada.

Assim, ao chegar o mês das festas, seria importante nos lembrarmos que no conceito cristão, todas as homenagens litúrgicas deveriam ser dadas a Cristo, em função de Sua ressurreição dos mortos: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2.9-10).


2. Por outro lado, lembro que apesar de outros cristãos tradicionais em sua educação cristã negarem de modo radical os traços legítimos da antiga tradição, tanto quanto eu saiba, por trás de tudo permanecem figuras históricas e autenticamente bíblicas. Desse modo, por meio dessas práticas típicas, deveríamos fazer um caminho para a evangelização e não de disputas pessoais. Poderíamos considerar esses traços culturais pejados de religiosidade como aqueles das culturas autóctones, que o documento católico de Puebla (2) reconhece como “germes do Verbo”. São as “janelas redentivas”, nas palavras do grande Assad Bechara. Através delas, a Luz pode passar. Por isso, em lugar de travarmos debates sem nexo acerca do ser ou não ser, deveríamos conduzir o assunto para a história do personagem maior da festa, a saber, João, o Batista.

Poderíamos recontar as circunstanciais especiais de seu nascimento; sua abdicação ao sacerdócio em favor de uma vida simples, em sua busca de Deus; a história de sua fidelidade em testemunhar da Palavra de Deus mesmo sob a ameaça da prisão e da morte. Mas poderíamos acima de tudo relembrar sua humildade no ato de ceder lugar àquele que chegava e que era, aos seus próprios olhos, alguém maior do que ele. Se pudermos conduzir o olhar e o assunto em direção a Cristo, teremos cumprido nosso papel. Deixemos o resto com Ele.

3. Finalmente, um recado aos que evangelizam. Vivemos em dias de sequidão espiritual, quando notamos a ressurreição de novos traços de apostasias e superstições mesmo no meio protestante e evangélico. O verdadeiro evangelho carece de homens à semelhança de João, o Batista, que erguia a voz no deserto, preparando o caminho para o Messias. Ainda hoje, o Verbo necessita de vozes destemidas através das quais ainda pode Ele falar. A verdade dita com a fidelidade exigida, a seu tempo trará seus frutos.

Li certa vez uma história que caberia relatar aqui.  Quando um missionário pioneiro chegou à China Central há cerca de 60 anos atrás, um sacerdote taoísta que o ouviu pregar, exclamou com alegria: "Até que enfim o senhor veio!" Muitos anos antes, com o coração abatido por uma fome espiritual, o sacerdote tinha viajado para uma cidade perto da costa. Certo dia achou um Evangelho de Marcos que perdera um co-pastor itinerante. O Jesus do evangelho parecia ser a resposta à necessidade daquele coração. Mas ele desejava saber mais.

Certo dia uma voz lhe falou dizendo: "Volta para tua casa e espera o mensageiro que virá de um país distante para contar mais de Jesus a você e a seu povo." Ele voltou e começou a esperar. Quinze anos depois veio o mensageiro para ser saudado com a exclamação: "Até que enfim o senhor chegou!" Hoje, igualmente, milhões esperam as testemunhas de Cristo.

Junho é mês de São João. Mas acima de tudo é mês de proclamação.

Que o exemplo de João nos ensine acerca da ousadia no anúncio da verdade em Cristo.

Usemos nossa voz.
[Claudio Soares Sampaio]

Referências
1 WHITE, E. G. O Desejado de Todas as Nações, Santo André, Casa, 22ª. Ed. 2005. P. 100 e 101.
2 Evangelização no presente e no futuro da América Latina: conclusões da conferência de Puebla. Texto oficial. São Paulo, Paulinas, 8ª. Ed. 1987. Notas 401, 403, 451.

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Até a próxima em Nome de Jesus.
Abraços;
Silberty Faria
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