Existem quatro expressões fundamentais no relacionamento conjugal. Conceituados escritores na área de família ressaltam a importância do uso de tais frases. São elas: “Eu errei”; “Por favor, me perdoe”; “Eu te perdôo” e “Eu te amo”.
Eu errei – Admitir que errou não faz parte da natureza humana. Dificilmente temos a prontidão para abrir a boca e dizer: “Eu errei”. Quando aconteceu a queda do homem, Deus o questionou. Adão transferiu a responsabilidade do pecado para a mulher. Eva, por sua vez, a lançou sobre a serpente, e acho que, se pudesse, esta olharia para trás, buscando a quem culpar. Desde então tem sido assim, especialmente no relacionamento familiar. Um cônjuge busca apontar sempre o erro do outro, esquecendo-se de olhar para si mesmo, se propondo a fazer uma mudança pessoal, a fim de alcançar o bem comum. Essa culpa também se estende ao relacionamento entre pais e filhos. Há pais que pecam contra os filhos sem jamais admitir que erraram. A boa notícia é que podemos permitir a mudança desse quadro a partir do momento que atingimos maturidade espiritual e emocional, deixando o Espírito Santo de Deus nos sondar, levando-nos a consciência do erro. A Bíblia diz em Sl 139.23,24 “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”.
Por favor, me perdoe – Essa declaração vem imediatamente após a primeira: “Eu errei. Por favor, me perdoe”. Quando isso acontece, as correntes da indiferença, do distanciamento, da insegurança e da tristeza são rompidas.
Eu te perdôo – Essa é a resposta ao pedido de perdão. Quando essa frase é pronunciada, nas regiões celestes acontece um rebuliço. O coração do Senhor se alegra, seu nome é exaltado por anjos que celebram a vitória do casal, e Satanás e seus demônios esbravejam pela frustração de seus objetivos.
Eu te amo – Essa é uma expressão doce, gostosa e agradável de ouvir e de dizer. Enquanto solteiros, essa frase desliza facilmente nos lábios do casal apaixonado, mas a Bíblia diz que o amor se mede é na prática e não nas palavras, algumas vezes encontramos casais recém casados, que estão se separando e ao saber o porquê, descobrimos que eles não souberam transformar o amor de palavras do namoro, para o amor de prática no casamento. O amor de prática tem que existir dentro do casamento, pois as pessoas têm diferenças, e estas diferenças trazem conflitos, alguns pequenos, tais como: a maneira de apertar a pasta dental, a forma de colocar os cabides no armário e o papel higiênico no banheiro, o modo de tirar as bananas da penca, o jeito de tirar as roupas da gaveta, o uso de talheres, as manias de mastigar com a boca aberta, tomar sopa fazendo barulho, falar ou rir muito alto, deixar as coisas fora do lugar e muitos outros, estes pequenos detalhes são suficientes para uma crise e posteriormente, se não tratado, um divórcio. Melhor e mais importante que no namoro é continuar ouvindo e dizendo “Eu te amo” durante os anos de vida a dois. O “eu te amo”, depois das três primeiras expressões, funciona como o selo do processo de perdão. A mágoa desaparece, dando lugar a um amor mais consciente, provado, amadurecido e fortalecido.
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