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Para Orar e Adorar

domingo, 25 de novembro de 2012

Você entende João 3.16?



Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina, por onde passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava.  
Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas. 
Sem que ele percebesse, um policial se aproximou. 
-"Está perdido, filho?" 
O garoto balançou a cabeça. 
-"Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... normalmente durmo em minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível...
-O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?" 
O policial mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo. 
-"Se você descer por esta rua", disse ele apontando o polegar na direção de uma rua, à esquerda, lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata na porta e quando atenderem apenas diga: "João 3:16”. 

Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta. Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa. -"João 3:16", disse ele, sem entender direito.   
- "Entre, meu filho”. A voz era meiga e agradável. Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha onde havia uma cadeira de balanço antiga, bem ao lado de um velho fogão de lenha: 
-"Sente-se, filho, e espere um instante, tá?"  

O garoto se sentou e, enquanto observava a bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que aquece a um garoto com frio". 
Pouco tempo depois a mulher voltou. 
-"Você está com fome?", perguntou ela. 
-"Estou um pouquinho, sim... há dois dias não como nada e meu estômago já começa a roncar." 
A mulher então o levou até a sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida. Rapidamente o garoto sentou-se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não aguentar mais. Então ele pensou consigo mesmo: 
 “João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto". 

Depois, a bondosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo". 
Cerca de meia hora depois a bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, a antiga, mas grande e confortável. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado". 
No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço, próximo ao fogão de lenha. Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto e olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável. 
-"Você entende João 3:16, filho?" 

-"Não, senhora... eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... um policial que falou...". 
Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face a baixo, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro”. 
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)  

Deus não mandou Jesus para condenar o mundo, mas sim para salvá-lo. Aquele que crer em Jesus não será condenado, mas terá a vida eterna! 

(Este texto chegou a mim por Email e foi adaptado. Infelizmente não veio com o nome do autor, por isso, até então ele é de autor desconhecido.)
 

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A 4ª Arma do Diabo

O diabo tem três armas para acabar com o homem e a mulher de Deus que estão ou querem ir para o altar. Porém há mais uma que é fatal, e se o homem e a mulher de Deus não vigiarem, cairão por ela.

A primeira arma do diabo é: colocar mulheres no caminho do homem de Deus, e homens no caminho da mulher de Deus. O diabo faz isso para enfraquecer o homem ou a mulher de Deus. Quando é o Diabo que coloca homens ou mulheres no caminho dos homens e mulheres de Deus, não é para o bem, é para destruição, prostituição, adultério, etc.

A segunda arma usada pelo diabo é: até mesmo parecer que é uma benção de Deus, que é a prosperidade. O diabo faz isso para que a pessoa prospere e perca o brilho pela obra de Deus no altar, pois ele sabe que se aquela pessoa chegar ao altar ela ira arrebentar. Obs.: Temos que ter uma vida abençoada antes de ir para o altar sim porem sem perder o foco do que queremos; que é salvar almas.

A terceira arma é: o orgulho, pois o diabo consegue cegar a pessoa, fazendo com que ela não perceba que ela é orgulhosa, pois um orgulhoso na maioria das vezes não sabe que é orgulhoso.

Agora vamos a nossa história para você descobrir qual é a 4ª arma usada pelo diabo para destruir os que fazem a obra de Deus.
Havia um pastor em uma igreja que tinha sucesso em tudo o que fazia. Tinha comunhão com Deus e andava em santidade orando, jejuando e lendo a Bíblia. Aonde ele ia, desenvolvia o trabalho. E mais, muitas pessoas se convertiam, pois ali havia curas, milagres, etc.
O diabo vendo isso fez uma reunião no inferno e enviou o primeiro demônio, a Pomba-gira (pombo-gira - é o nome certo). E ela falou para o pastor: Eu vou te derrubar!
O pastor logo amarrou o que o demônio falou, orou, jejuou, leu a Bíblia, fortaleceu o seu casamento, e ela foi embora.
O diabo convocou mais uma reunião e resolveu mandar o Demônio-do-Amor-ao-Dinheiro para encher os olhos do pastor de ambição material. Novamente o pastor orou, jejuou, leu a Bíblia, sacrificou tudo o que tinha, e o diabo caiu por terra.
Revoltado, o diabo enviou o Exu-do-orgulho para encher o coração do pastor de orgulho próprio. Mas o pastor orou, jejuou, leu a Bíblia, e se humilhou diante de Deus. E mais uma vez, o diabo caiu por terra.
O diabo viu que todas as suas tentativas tinham sido frustradas. Irado, resolveu mandar aqueles três demônios ficarem na igreja daquele pastor para ver aonde ele errava. E pra lá eles foram, só estudando e marcando os passos dele.
Um dia, os três demônios ainda sem pegar nada que pudessem usar contra o pastor, viram outro demônio passar por aquela igreja. Vinha ele lá de longe, devagar, usando bengala, com uma aparência cansada… E os três demônios começaram a zombar dele. “Seu velho cansado, o que está fazendo por aqui?” E então perguntaram o nome dele.
Ele olhou de lado, abriu um sorriso lateral sarcástico e disse: “Meu nome? Eu sou o EXU-DO-TEMPO. E vocês, o que fazem por aqui?”
E os outros demônios lhe contaram sua missão e como tinham fracassado até agora. Daí ele disse aos três, “Esperem que eu vou dar ordem quando vocês devem agir.” E disse mais: “Não tenham pressa, pois eu sei como trabalhar.” E aquele demônio sutilmente começou a agir.
Primeiro tirou o tempo daquele pastor, enchendo sua agenda de coisas para fazer. Logo, ele não tinha mais tempo para jejuar, e enfraqueceu. 
Depois tirou o tempo daquele pastor para não ler mais a Bíblia, e ele não mais ouviu a voz de Deus. E sem ouvir a voz de Deus, sua comunhão esfriou. Foi aí então que aquele demônio deu a ordem para os outros entrarem em ação. E assim aquele pastor que "arrebentava" caiu.

O tempo é a 4ª arma usada pelo diabo para esfriar a fé dos que não perseveram. Às vezes, ele nos faz muito atarefados. Outras, ele até causa um falso senso de bem-estar, faz as lutas cessarem durante um tempo para que nós nos acomodemos na fé. E é assim que ele nos derruba. 
Outras, ele nos prende em vícios (televisão, computador, internet, facebook) para que percamos tempo valioso, que poderia ser usado para grandes coisas, como por exemplo: ler um livro, ler a Bíblia, orar, etc. 
Lembre-se sempre de onde você veio, de onde você saiu, e do que Deus fez na sua vida para sempre se manter na fé. O vencedor não é o que começa mas sim o que termina.

Adaptei esse texto do original do Bispo Renato Cardoso.

sábado, 10 de novembro de 2012

Quem foi que apareceu a Saul em 1 Samuel 28.7-25?


Preliminarmente, ressaltamos, que o capítulo 28 de 1 Samuel, a começar do seu versículo 7 até o 25, foi escrito por uma testemunha ocular; logo, por um dos servos de Saul que o acompanhou à necromante: vv.7,8. Freqüentemente, esses servos eram estrangeiros e quase sempre supersticiosos, crentes no erro – razão por que o seu estilo é tão convincente. Esta crônica que é parte da história de Israel, pela determinação divina, entrou no Cânon assim como os discursos dos amigos de Jó (42.7), as afirmações do autor de “debaixo do sol” (Ec 3.19) e a fala da mulher de Tecoa (2 Sm 12.2-21), que são palavras e conceitos meramente humanos. A confusão gerada pelo assunto exposto no texto é porque foi analisado o ponto de vista do servo de Saul. Todavia, sobre a questão se Samuel falou ou não com Saul, a Bíblia é bem clara e tem argumentos definidos para desmentir todas e quaisquer afirmações hipotéticas e asseverações parapsicológicas a seu respeito. Examinaremos alguns desses argumentos e veremos a impossibilidade de ter sido Samuel a pessoa com quem falou Saul: 

1. Argumento gramatical (v.6): “… o Senhor… não lhe respondeu”. O verbo hebraico é completo e categórico. Na condição que Saul estava, Deus não lhe responderia e não lhe respondeu. O fato é confirmado pela frase: “… Saul… interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor…”, 1 Cr 10.13,14. 

2. Argumento exegético (v.6): Nem por Urim – revelação sacerdotal (w.14,18), nem por sonhos – revelação pessoal, nem por profetas – revelação inspiracional da parte de Deus. Fosse Samuel o veículo transmissor, seria o próprio Deus respondendo, pois Samuel não podia falar senão por inspiração. E, se não foi o Senhor, não foi Samuel. 

3. Argumento ontológico: Deus se identifica como Deus dos vivos: de Abraão, de Isaque, de Jacó: Êx 3.15; Mt 22.32. Ne¬nhum deles perdeu a sua personalidade e sua integridade. Seria Samuel o único a poluir-se, contra a natureza do seu ser, contra Deus e contra a doutrina que ele mesmo pregara (1 Sm 15.23), quando em vida nunca o fez? Impossível. 

4. Argumento escatológico: O pecado de Samuel tomar-se-ia mais grave ainda, por ter ele estado no “seio de Abraão”, tendo recebido uma revelação superior e conhecimento mais exato das coisas encobertas, e não tê-las considerado, nem obedecido às ordens de Deus: Lc 16.27-31. Mas Sa¬muel nunca desobedeceu a Deus: 1 Sm 12.3,4. 

5. Argumento doutrinário: Consultar os “espíritos familiares” é condenado pela Bíblia inteira. Logo, aceitando a profecia do pseudo-Samuel, cria-se uma nova doutrina, que é a revelação divina mediante pessoas ímpias e polutas. E, além disso, para serem aceitas as afirmações proféticas como verdades divinas, é necessário que sejam de absoluta precisão; o que não acontece no caso presente. 

6. Argumento profético: Dt 18.22. As profecias devem ser julgadas: 1 Co 14.29. E essas do pseudo-Samuel não resistem ao exame. São ambíguas, imprecisas e infundadas. Vejamos: 

a) Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1 Sm 28.19), mas se suicidou (1 Sm 31.4) e veio parar nas mãos dos homens de Jabes-Gileade: 1 Sm 31.11,13. Infelizmente, o pseudo-Samuel não podia prever este detalhe; 

b) não morreram todos os filhos de Saul (“… tu e teus filhos”, 1 Sm 28.19) como insipua essa outra profecia obscura. Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul: Isbosete (2 Sm 2.8-10), Armoni e Mefibosete: 2 Sm 21.8. Apenas três morreram, como anotam clara e objetivamente as passagens seguintes: 1 Sm 31.26 e 1 Cr 10.2-6; 

c) Saul não morreu no dia seguinte (“… amanhã… estareis comigo”, 1 Sm 28.19). Esta é uma profecia do tipo délfico, ambígua. Saul morreu cerca de dezoito dias depois: 1 Sm 30.1,10,13,17; 2 Sm 1.13. Afirmar que a palavra hebraica “mahar” (amanhã), aqui, é de sentido indefinido, é torcer o hebraico e a sua exegese, pois todos vão morrer mesmo, em “algum dia” no futuro, isto não é novidade; 

d) Saul não foi para o mesmo lugar que Samuel (“…estareis comigo”, 1 Sm 28.19). Outra profecia inversossímil: interpretar o “comigo” por simples “além” (Sheol), é tergiversar. Samuel estava no “seio de Abraão”, sentia isso e sabia a diferença que existe entre um salvo e um perdido. Jesus também o sabia, e não disse ao ladrão que estava na cruz: “Hoje estarás comigo no além (Sheol)”, mas sim no “Paraíso”. Logo, Samuel não podia ter dito a Saul que este estaria no mesmo lugar que ele: no “seio de Abraão”. Porque com o ato abominável e reprovado de Saul em consultar uma feiticeira e não ao Senhor, foi completamente anulada a sua possibilidade de ir para o mesmo lugar de Samuel – o “seio de Abraão”. 

Ainda notamos este absurdo, analisando a palavra “médium” (heb), que é traduzida em outras versões por “espírito adivinhador” ou “espírito familiar” e no texto grego (LXX) por “engastrimuthos”, que significa ventríloquo, isto é, um de fala diferente, palavra que indica a espécie de pessoa usada por um desses espíritos. 

Assim concluímos que: 

• Não foi Samuel quem apareceu e falou com Saul, mas sim um espírito demoníaco. 

• Nenhum morto por invocação humana pode aparecer ou falar com alguém, e quanto mais Samuel. 

• Todas as predições do pseudo-Samuel estavam deturpadas. Nada se cumpriu. Isto é um verdadeiro contra-senso, visto que, Samuel quando em vida, “nenhuma só das suas palavras caiu por terra”. 1 Sm 3.19. 

• Quem pratica tais coisas, a saber, invoca os mortos, consulta necromantes, está sendo logrado pelas artimanhas de Satanás. 

• Deus é Deus dos vivos e não dos mortos: Mt 22.32. Assim, aqueles que invocam os mortos estão indo de encontro a essa lei básica e bíblica. 

• Não existe, portanto, neste trecho nenhuma similaridade ou abertura para supostos fundamentos de doutrinas heréticas. Ademais, todos esses argumentos provam categoricamente a impossibilidade de tais pensamentos. A Bíblia é a verdade. 

Fonte: Livro – “A Bíblia Responde” – Editora CPAD 

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ÊXODO 4:24 - Com quem Deus se encontrou na estalagem, e por que quis matar essa pessoa?




PROBLEMA: Êxodo 4:24 afirma: "Estando Moisés no caminho, numa estalagem, encontrou-o o Senhor, e o quis matar"
Este versículo deixa claro que Moisés é quem estava ali, naquela estalagem. 
Mas por que Deus quis matá-lo, já que ele o havia chamado para liderar a saída do povo do Egito?
SOLUÇÃO: Primeiro - é claro que Moisés tinha sido escolhido pelo Senhor a fim de ser o instrumento para libertar o povo de Israel da escravidão egípcia e do poder de Faraó. Mas, por fazer parte do povo da aliança de Deus, Moisés era obrigado a circuncidar seus filhos no oitavo dia. 
Por uma razão ou outra, Moisés não tinha realizado o rito da circuncisão no seu filho, que também fazia parte do povo da aliança do Senhor. Não era possível Deus permitir que o libertador por ele escolhido a fim de representá-lo para o povo de Israel não cumprisse os termos da aliança. Aparentemente, Deus tomou essa drástica medida para fazer com que Moisés lhe obedecesse, sabendo que Moisés por si não se dispunha a ir contra os desejos de sua mulher Zípora. Ela fez então a circuncisão, talvez porque Moisés estivesse impossibilitado, devido a uma enfermidade que o Senhor tinha trazido sobre ele. Assim que a circuncisão foi feita, o Senhor não mais procurou matar Moisés.

Segundo - é óbvio que o Senhor poderia ter matado Moisés de repente, se esse fosse o seu intento nesse caso. Deus certamente possuía o poder para fazer isso de imediato. O que aconteceu indica claramente que o propósito de Deus era fazer com que Moisés cumprisse os seus deveres. Deus obviamente não queria matá-lo. O que pretendia era que Moisés obedecesse a sua lei e tivesse total compromisso com ela, já que ele era aquele que estava para se tornar o grande instrumento de Deus, por meio de quem o Senhor iria dar a sua lei.

EM RESUMO: De qualquer modo, muito provavelmente Moisés se absteve de exercer seu papel, o de pai, a quem cabia a circuncisão do filho. Ao não faze-lo, ele sobrecarregou a esposa, que teve que pegar uma pedra aguda e fazer a necessária circuncisão. 
A omissão de Moisés fez dele um sanguinário, no sentido que obrigou sua esposa a ser sanguinária (a derramar sangue, tarefa exclusivamente masculina).

A ameaça de Deus sobre Moisés visava despertar o jovem líder para sua tarefa em casa. A vida em família não pode ficar em segundo plano, nem mesmo em nome de Deus, que não quer este tipo de sacrifício. O seu maior ministério precisa ser a sua família. O meu é!

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia
Até a próxima em o Nome de Jesus.
Abraços;
Silberty Faria

sábado, 3 de novembro de 2012

Dinâmica 15 para EBD - O outro lado.

Objetivos: Ver se o grupo interage em comum. Observar o processo de comunhão e união. Analisar a realidade de sua turma.

Desenvolvimento: (não dizer o objetivo da dinâmica). O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando toda parede. Peça silêncio absoluto. Após o silêncio, diga: muita atenção para a ordem que vai ser dada e que sejam rigorosamente fieis a ela. Deve manter silêncio durante a dinâmica. 
A ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo, atingir o outro lado da sala, da forma mais rápida possível e mais eficiente. Repete-se a ordem várias vezes. O coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao grupo que recomece. Repita a ordem várias vezes, pedindo que haja silêncio.

NOTA:  É bom que haja obstáculos pelo meio da sala (cadeiras...) dificultando a passagem. Você considerará a tarefa cumprida quando julgar que o grupo se aproximou do ideal: alcançando o outro lado unido, obedecendo ao ritmo um dos outros, tendo incluindo todos na travessia. Em seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e sentiram: - Como cada um se sentiu? - Quem se sentiu esmagado e desrespeitado? - Quem mais correu ou empurrou? - De que forma as lideranças foram se manifestando? - Houve desistência no meio do caminho? - Surgiram animadores?

Palavra de Deus:  (1 Cor. 12,12-27); (Sl 133)

Caro professor(a). É interessante você se preparar bem para esta dinâmica, uma vez que ela depende muito de sua observação e sensibilidade. Vale observar também que através desta dinâmica poderão se revelar futuros líderes. Lembre-se que o Espírito de União e Cooperação é imprescindível para que um grupo e ou uma igreja seja forte. Enfatize bem esta parte. 

União + Cooperação = Força
Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Qual o sinal que Deus pôs em Caim - Gênesis 4.15

A pergunta está relacionada com o texto de Gênesis 4.15 Deus pôs em Caim um sinal, para que quem o visse não o matasse. Que sinal era esse?
Caim foi o primeiro bebê deste mundo. Deve ter sido muito lindo, forte e sadio. Talvez sua mãe, Eva, tenha até imaginado que ele pudesse ser o Messias prometido, Aquele que esmagaria a cabeça de Satanás, simbolizado pela serpente. Mal sabia ela que segurava em seus bra­ços o primeiro assassino, aquele que, por ciúme, mata­ria seu irmão, o piedoso e justo Abel. Chamado a se ex­plicar diante de Deus, declarou cinicamente: "Acaso sou eu tutor de meu irmão?" (Gn 4.9).
O relato bíblico afirma que Caim estava com medo de morrer devido a seu crime (Gn 4.14). Isso poderia aconte­cer pelas mãos de algum "vingador do sangue", que pode­ria ser Adão mesmo ou qualquer um de seus outros irmãos (veja, em Gn 5.4, que ele teve outros irmãos e irmãs). Então, Deus pôs nele um sinal, "para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse" (Gn 4.15)
A palavra "sinal", no original, é "ôt, e significa "sinal", "marca", "emblema", "símbolo". Essa palavra aparece também em Gênesis 9.12 e 13, com respeito ao arco-íris, sinal divino de que a Terra não mais seria destruída por outro dilúvio. No entanto, apenas pelo significado dessa palavra hebraica não se pode saber qual teria sido o sinal posto em Caim.
"Alguns comentaristas têm interpretado este sinal como uma marca externa, posta em Caim, ao passo que outros interpretam o sinal como sendo a promessa di­vina de que nada poria em risco a vida de Caim. De toda maneira, não era um sinal de perdão, mas tão-somente de proteção temporal" (E D. Nichol, Comentário Bíblico Adventista del Séptimo Dia, v. 1, p. 254).
R. N. Champlin (em O Antigo Testamento Interpretado, v. 1, p. 47) lista diversas tentativas de explicação para esse sinal, algumas até risíveis:
1. Caim teria se tornado negro e foi o pai das pessoas de pele escura. Essa é uma hipótese nitidamente racista. Na verdade, os negros se originaram com um dos filhos de Noé - Cam;
2. Ele teria recebido uma espécie de tatuagem;
3. O nome de Deus, Yahweh, teria sido estampado na testa dele;
4. O nome "Caim, o fratricida", teria sido escrito em sua testa;
5. Deus teria tornado Caim invencível - não podia ser queimado, afogado, nem ferido à espada;
6. Uma luz, como o círculo do Sol, o acompanhava por onde quer que ele fosse.
Como se pode ver, nenhuma dessas explicações sa­tisfaz a curiosidade em relação àquele sinal. Contudo, o mais importante não é o sinal em si, mas a razão pela qual Deus o pôs em Caim: foi para que ele tivesse tempo de se arrepender. Percebe o grande amor de Deus pelo pri­meiro homicida? Pena que Caim não tenha aproveitado sua longa vida (talvez perto dos mil anos, como muitos dos seus parentes antediluvianos) para se arrepender, desprezando o oferecimento divino de salvação.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;
Silberty Faria
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