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Para Orar e Adorar

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dizer eu te amo é coisa séria

Dizer eu te amo é coisa séria

Dizer eu te amo é coisa séria

"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor."
1Co13.4-13

Uns 20, 30 anos atrás, em geral nem os pais costumavam declarar com todas as letras o quanto amavam seus filhos. Amavam, sim. E muito! Mas não diziam. Apenas demonstravam, na maioria das vezes! Entre os casais, então, o tão esperado eu te amo costumava ser dito e repetido somente na fase da paixão, e olhe lá, com digamos, excessiva cautela.

Olhar nos olhos de alguém e dizer eu te amo costumava equivaler como selar um compromisso. A pessoa teria que, de fato, tornar-se responsável por quem cativou, como imortalizou Saint Exupery em seu maravilhoso livro O Pequeno Príncipe.

Mas como sabemos, as gerações se complementam, a cultura é dinâmica e os tempos mudam. Hoje, essa declaração chega a ser quase como um cumprimento diário, em muitos casos. Os adolescentes, então, esfuziantes que são, não se cansam de se declarar aos amigos, ficantes e namorados todo o amor que têm pra dar!

Há quem considere essa prática um abuso, sem sentido e sem consistência. Banalizaram os sentimentos, justificam-se os mais críticos e reservados. Em alguns casos, pode até ser, mas não apostaria nesta conclusão assim, tão precipitadamente.

Claro que tem gente que fala sem sequer imaginar como é que se sente e, principalmente, como é que se pratica o amor de verdade. Essas pessoas, sim, certamente estão desconsiderando a profundidade e responsabilidade que o amor pede. E quando é assim, concordo: é preciso um tantinho de pudor com o amor, porque é coisa séria!

Por outro lado, embora seja coisa séria, também acredito que deva ser coisa leve, gostosa, espontânea, fluida. E sendo assim, talvez não precisemos resistir tanto às declarações, embora devamos, sim e sempre, fazê-las de modo sincero e consciente, sabendo o que estamos dizendo.

Resumindo: é possível amar muito mesmo! E que bom que seja assim. Mas vale lembrar que uma declaração, quando feita em alto e bom som, toca o outro e gera nele uma expectativa (ou várias). O modo como você diz eu te amo pode ser compreendido de diversas formas, dependendo de quem ouve.

Portanto, mais do que ficar julgando a quantidade de vezes que as pessoas têm declarado seu amor, penso que o importante é sugerir uma reflexão: além das palavras, de que forma temos demonstrado amor? Temos sido pacientes e tolerantes com nossos amados? Temos ouvido o que eles dizem e nos interessado pelo que eles sentem? Temos nos disponibilizado para fazê-los felizes?

Imperfeitos que somos, certamente cometeremos erros, mesmo amando. Mas se nos tornarmos e nos mantivermos atentos agora, hoje, e durante o maior tempo que conseguirmos, talvez consigamos compreender que dizer eu te amo é como colocar um lindo laço sobre um presente. Muito bom! Mas o presente sempre é o que somos. E somos, fundamentalmente, o que fazemos, muito mais do que o que falamos. Tal qual, sabiamente, escreveu Ralph Waldo Emerson: O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você diz.

Este artigo foi escrito por: Dra. Rosana Braga

Se o suicídio é um pecado, por que Deus abençoou Sansão por tê-lo cometido?


JUÍZES 16:26-30 - Se o suicídio é um pecado, por que Deus abençoou Sansão por tê-lo cometido?
PROBLEMA: O suicídio é uma forma de assassinato e Deus disse: "Não matarás" (Êx 20:13). Há muitos casos de suicídio na Bíblia (veja os comentários de 1 Samuel 31:4) e nenhum deles recebeu aprovação do Deus. Contudo, Sansão cometeu suicídio com o aparente consentimento do Senhor.
SOLUÇÃO: Sansão não tirou a sua vida; ele sacrificou-se por seu povo. Há uma grande diferença. Jonas orou: “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver" (Jn 4:3). Mas Jonas nunca tirou a sua vida. O suicídio é um ato "para si mesmo". O que Sansão fez foi entregar a sua vida pelos outros - pelo seu povo. O ato de Sansão foi um ato de suicídio tanto quanto o foi o ato de Cristo, quando este disse: "dou a minha vida" (Jo 10:15), porque "o bom pastor dá a vida pelas ovelhas" (Jo 10:11). Com efeito, "ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos" (Jo 15:13).
É claro que nem toda aparente morte "pelos outros" é realmente um ato de amor. Paulo deixou isso evidente no seu grande capítulo acerca do amor: "e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará" (1 Co 13:3). Até mesmo um mártir pode morrer sem que haja amor, mas numa obstinada entrega a uma causa centralizada na sua própria pessoa. Saul optou pela morte, dizendo: "para que porventura não venham estes incircuncisos, e me traspassem e escarneçam de mim" (1 Sm 31:4). Abimeleque procurou a morte, e disse a seu escudeiro: "mata-me, para que não se diga de mim: Mulher o matou" (Jz 9:54).
Em contraste, Sansão pediu permissão a Deus para morrer, e orou: "Morra eu com os filisteus" (Jz 16:30). Deus acedeu ao seu pedido, "e foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida" (v. 30). Paulo também desejou "ser anátema, separado de Cristo, por amor de" seus irmãos (Rm 9:3). O soldado que se atira sobre uma granada para salvar a vida de seus companheiros não está tirando a sua vida, não está se suicidando; ele está dando a sua vida pelos outros. De igual modo, Cristo não cometeu suicídio, tendo ele vindo para "dar a sua vida em resgate por muitos" (Mc 10:45).
 Até a nossa próxima oportunidade em Nome de Jesus. Não deixe faltar a luz de Jesus em sua vida.
Abraços; Silberty.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Deus fica irado?



NAUM 1:2 - "O SENHOR é Deus zeloso e vingador, o SENHOR é vingador e cheio de ira; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos."

PROBLEMA: Naum declara que Deus é "vingador e cheio de ira". Com efeito, Deus freqüentemente é apresentado na Bíblia como quem fica irado (cf. Is 26:20; Jr 4:8). Ao mesmo tempo, a Bíblia recomenda aos cientes que não fiquem irados, por ser isso pecado (cf. Gl 5:20). Mas, se é pecado, como Deus pode irar-se, então?

SOLUÇÃO: A ira em si não é pecado. Depende do propósito, da natureza e/ou do objeto da ira. Até mesmo Jesus, o nosso perfeito exemplo em conduta moral, ficou irado diante do pecado (cf. Mt 23:15-36). Paulo exortou-nos: "Irai-vos, e não pequeis" (Ef 4:26).

Em resumo, devemos irar-nos diante do pecado, mas não devemos pecar em nossa ira. O problema com a ira humana, mesmo no bom sentido da ira diante do pecado, é que é fácil levá-la longe demais, de modo a pecar. Diferentemente de Deus, que é "tardio em irar-se" (Ne 9:17), com freqüência nos apressamos em nossa ira. Em resumo, temos uma ira que é boa e outra que é má:
  
A BOA IRA
A IRA MÁ

Diante do pecado

Contra o pecado
Expressa com justiça
Sendo tardio no irar-se
Feita em justiça

Diante de sofrer um pecado
Contra os pecadores
Expressa injustamente
Sendo rápido no irar-se
Feita em retaliação


Fonte:  MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe
  Pag.: 198

Abraços; Silberty



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