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Para Orar e Adorar

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cristologia - Havia possibilidade de Jesus pecar?

Esta pergunta é bastante delicada e alvo de debates teológicos. Portanto, uma resposta superficial deixaria muito a desejar. Quanto à "impecabilidade de Cristo" (o fato que Ele nunca cometeu pecado) é ponto pacífico. 
A Bíblia atesta a sua impecabilidade: "Quem dentre vós me convence de pecado?" (Jo 8.46)
"... foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado" (Hb 4.15).
A questão é: Havia possibilidade?
Há os que admitem esta possibilidade e argumentam que "Ele era livre para obedecer ou desobedecer" e que "A Bíblia exalta a sua obediência e isto é uma evidência desta possibilidade". Citam Fp 2.8 e Rm 5.19b como base bíblica.
Outros não admitem tal possibilidade. E argumentam que "Cristo não possuia limitações morais devidas ao pecado ou que envolvessem a possibilidade de pecar" (Teologia Elementar, E. H. Bancroft, página 111).
"As Escrituras não autorizam o ensino de que o nosso Senhor poderia ter pecado... As Escrituras chamam-nO de 'o Santo'. em sua qualidade, era a santidade de Deus. Visto que sua qualidade era a Santidade de Deus, não podia haver pecado em 'o Santo', nem tendência para pecar. Essa santa natureza humana sem pecado estava indissoluvelmente ligada à Personalidade do Filho. Sua natureza humana não poderia ter pecado sem o consentimento de sua Personalidade ímpar; essa Personalidade teria de dizer 'Quero' ao pecado. Mas, visto que a Personalidade de nosso Senhor Jesus Cristo é a Personalidade de Deus, era impossível que essa Personalidade consentisse em pecar. Visto que sua Personalidade não podia consentir em pecar, era impossível que Ele, em sua natureza humana (já que Sua natureza humana estava inseparavelmente ligada à Sua Personalidade), viesse a pecar" (Haldemam - Teologia Elementar, E. H. Bancroft, página 112).
O posicionamento a favor da impossibilidade de Jesus pecar tem maior aceitação no meio teológico. A natureza divina era a sustentação da sua natureza humana. Jesus não possui uma natureza pecaminosa. Admitirmos a possibilidade de Jesus pecar é como admitirmos a possibilidade de que o Pai ou o Espírito Santo possam pecar. Ele não pecou porque sua personalidade não conseguiu e jamais consentiria com o pecado. Este posicionamento não anula a sua obediência tão exaltada nas Escrituras Sagradas.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Porquê? Tudo em nome de uma tradição.

Às vezes fazemos muitas coisas por fazer ou por tradição e muitas das vezes nem ao menos sabemos o significado de tais atitudes, o negócio é ir acompanhando a multidão, se eles fazem eu faço também.
Porque é assim? Porque faço isso? Porque fazemos isso? Porque tem que ser assim?
Certa feita um comandante militar estava olhando pela janela de seu escritório e observou uma praça no meio do quartel e viu que um banco que tinha naquela praça estava muito sujo e feio, então numa boa atitude, ele chama o capitão e dá uma ordem: Vamos pintar aquele banco e coloca soldados em escala de serviço para guardar o banco para que ninguém sente e suja a roupa, disse ele. O capitão mais do que depressa, chama o tenente e lhe repassa a ordem, que repassa ao sargento, que repassa ao cabo e que por fim repassa ao soldado, então até que enfim o banco da praça foi pintado e foi escalada uma guarda para vigiar o banco para que ninguém se sentasse e sujasse a roupa. O tempo passou e alguém esqueceu de falar que a tinta tava seca e já se tinha passado mais de 10 anos, quando um outro comandante daquele mesmo quartel estava olhando pela janela do mesmo escritório e viu um soldado em pé na sombra de uma árvore perto de um banco, então mandou chamar o capitão para explicar a situação, como o capitão na sabia do que se tratava, foi pesquisar juntos aos BIs publicados, e foi grande a surpresa quando descobriram que passado 10 anos a guarda ainda existia para vigiar o banco para que ninguém se sentasse e corresse o risco de sujar a roupa. Ninguém em 10 anos se atreveu a perguntar: porquê? Simplesmente seguiam a tradição.
Em Números 27.1-8, vemos uma história destas. Zelofeade era Membro da Tribo de Manassés, cujas filhas pediram a Moisés uma propriedade na Terra Prometida (Nm 27.1-11). Naquele tempo as mulheres não eram contadas, se um judeu tinha dois filhos e seis filhas e alguém perguntasse quantos filhos ele tinha ele respondia que era dois, porque a tradição judaica não contava filhas, não enumerava-as e não lhes eram passadas nenhuma herança. O pedido de Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza foi com certeza ousado porque a terra foi dada por herança aos filhos homens e como elas não tinham irmãos, elas iam ficar sem terra, então elas não pensaram duas vezes, foram até Moisés e perguntaram: Porquê?
Deus sabia a resposta, mais Moisés e todos os outros líderes, não sabiam, porque simplesmente seguiam uma tradição. Estas mulheres desafiaram a lei hebraica dada por Deus. Levantar-se diante da maior assembléia pública perante o tabernáculo e diante de líderes homens foi, para essas cinco mulheres em desvantagem, um enorme feito de coragem e ousadia, pois elas se posicionaram também diante da crença pessoal na promessa de Deus de uma terra que ainda não havia sido encontrada. A preocupação delas era dupla: a terra de seu pai e seu nome. Sem isso elas não tinham esperança de ter uma propriedade ou herança sob as leis em vigor na ocasião. A atitude delas foi vista com bons olhos pelo próprio Deus que disse a Moisés que as filhas de Zelofeade falavam com justiça, e mandou dar a posse da terra para elas (Nm 27.7).
Toda esta conquista só foi possível, porque teve alguém para gritar, porque teve alguém para quebrar a tradição, foi a mesma coisa delas dizerem: Mais porquê? Nós temos direitos também, porque o mesmo Deus que fez o homem também fez a mulher. Nós também adoramos ao Helohim (o Deus todo poderoso) e guardamos os seus mandamentos.
Pare para pensar: O porque eu falo o que faço? Paulo nos admoestou para que nos apresentássemos diante de Deus num culto racional (Rm 12.1). Eu preciso estar ciente do que estou fazendo e do que está acontecendo ao meu redor. Os crentes de Beréia eram assim, eles conferiam tudo o que Paulo lhes dizia, para ver se era mesmo verdade (Atos 17:11  Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.)
É tempo de acordar e quebrar a tradição! Seja livre em nome de Jesus! Leia a Bíblia! Conheça Jesus na Bíblia! "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (Jo 8.32)" Mais quem é a verdade? Jesus já disse, ele já ensinou: "João 14:6  Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim."

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Filhos - Lares com apenas um dos pais.

Deus tem um lugar especial em seu coração para as mães e seus filhos. Ao longo de todas as Escrituras, ordena que sejam defendidas e devidamente cuidadas (Is 1.17; 1 Tm 5.16).
A presença de apenas um dos pais no lar pode ser decorrente de vários fatores como viuvez, divórcio ou separação prolongada (como nos casos que o pai ou a mãe passa longos períodos fora de casa em viagens de negócios ou cumprindo serviço militar ou em trabalho mesmo). Não obstante o motivo da ausência de um dos pais, os filhos costumam imitar o comportamento e "defender" aquele com quem convivem, seja o pai ou a mãe. Ao confiar no Senhor o obedecer à Palavra de Deus, esse pai ou essa mãe estará dando aos seus filhos um exemplo a ser seguido e criando vínculos familiares fortes (1Tm 5.4).
Deus sabe da responsabilidade tremenda que recai sobre os pais ou as mães sozinhos e Ele é plenamente capaz de suprir todas as necessidades dos filhos e do pai ou da mãe responsável por eles, empregando até mesmo meios miraculosos.
Algumas práticas podem ser de grande ajuda para mães e pais que estão educando seus filhos sozinhos:
1) Reservar tempo para ler a Palavra todos os dias a fim de receber a orientação divina de que precisam tanto, especialmente durante períodos de maior tensão (Sl 119.11).
2) Reservar tempo para o culto familiar, lazer e comunicação (Sl 78.5-6).
3) Frequentar a Igreja com regularidade e participar ativamente das programações a fim de receber cuidado espiritual e emocional tanto para si mesmos quanto para os filhos por meio da comunhão com outros cristãos.
4) Não é por causa da ausência de um dos pais que a criança tem que ser criada com dó ou piedade. A criança deve ser criada normalmente com limites, justiça e amor, aplique a Bíblia também com a correção que Bíblia nos orienta, como vemos por exemplo em: Provérbios 22.6 "Educa a criança no caminho em que deve andar; ...", Provérbios 22.15 "A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.", Provérbios 29.:15, "A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.", e outros.
Tanto o pai quanto a mãe não devem esconder nada da criança. Perguntas tais como: Quem é meu pai? Quem é minha mãe? Onde ele(a) mora? Por que ele(a) não gosta de mim? Perguntas assim são difíceis de responder. Qual a resposta certa? Sempre a verdade. Claro que tendo cuidado com as palavras. Não faça do assunto um bicho de sete cabeças. 
O filho cobra a ausência do pai. E é preciso dizer por que ele não está presente. A mãe ou o pai também deve criar o filho num ambiente saudável, amoroso e justo, para que ele perceba que existem outras famílias que não contam com a presença de um dos pais e, nem por isso, elas são menos felizes. São apenas famílias diferentes, que por um motivo qualquer estão passando por isto.
Um dos vínculos afetivos mais importantes que seu filho deve ter é com os homens ou mulheres da sua vida: avós, tios, primos, amigos. Incentive esses relacionamentos, pois é baseado neles que a criança começará a formar suas referências masculinas ou femininas, e assim, construir sua personalidade, observando vários pontos de vista.
Mesmo criada longe do pai, uma criança pode ser feliz e bem estruturada emocionalmente. O divórcio dos pais não é uma condenação à infelicidade do filho. Senão, seria assim também nos casos em que os pais morrem. É uma questão de adaptação. O que a mãe ou o pai solteiro - ou que simplesmente cria sozinha um filho - precisa é estabelecer uma relação de confiança e afeto com ele. Isso faz a diferença. "Em geral, crianças que se sentem inseguras são tímidas ou muito agitadas e, às vezes, até violentas. Tais características dependem de como são criadas, da relação que têm com a mãe ou com o pai, e não por causa da falta de um deles.

E na Escola? Este ambiente é um dos mais temidos pelos pais. A forma como o pai ou a mãe lidam com essa realidade se reflete na escola do filho. É comum nestes casos o rendimento escolar da criança ser prejudicado por vários motivos, inclusive a frustração por não conhecer o pai ou a mãe. O pai ou a mãe devem tomar alguns cuidados para que a vida escolar de seu filho siga sem sustos.
Próximo ao Dia dos Pais ou das Mães, por exemplo, quando é comum colégios promoverem festas e distribuição de presentes. O pai ou a mãe deve ficar atentos às mudanças da criança e dar um pouco mais de carinho no período que antecede a data e se a escola fizer alguma homenagem esteja sempre presente nas duas datas. É possível que o filho tenha ansiedade e frustração nessa época. Mas um passeio com o pai ou a mãe ou falar sobre o assunto já ajuda bastante.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Segunda Chance - Começar de Novo


Deus repetidas vezes, nos concede amor e perdão (2 Cr 7.14). Frequentemente o cristão que aceita sua dádiva gratuita pela fé fracassa na tentativa de segui-lo completa e consistentemente. Mesmo assim, Deus graciosamente torna possível novos começos, uma "oportunidade renovada".
Além da esfera do perdão, as Escrituras apresentam numerosos relatos nos quais o Senhor reverte certas condições ou circunstâncias e oferece uma oportunidade de criar seu filho (Ex 2.7-9). Miriã teve uma segunda chance quando Deus perdoou sua rebelião e curou a sua lepra (Nm 12.10-15). A esterilidade de Ana foi anulada, ela pode dar a luz a Samuel e dedicá-lo ao Senhor (1 Sm 2.28).
As mulheres recebem a possibilidade de um novo começo em muitos relatos do Novo Testamento. Isabel concebeu um filho na sua velhice e deu a luz a João Batista (Lc 1.15-25). À viúva de Naim foi dada uma nova chance quando seu filho foi ressuscitado dos mortos (Lc 7.11-17). Uma mulher surpreendida em adultério recebeu uma segunda oportunidade de viver uma vida de temor ao Senhor (Jo 8.3-11). Dorcas foi ressuscitada dos mortos por Pedro e recebeu mais um tempo para servir ao Senhor (At 9.36-42). Temos a linda história do filho pródigo que recebeu uma segunda chance para concertar tudo (Lc 15.11-32).
A Bíblia também apresenta histórias de vidas nas quais mulheres não aceitaram a segunda oportunidade oferecidas e elas por Deus. Jezabel rejeitou sua segunda chance e deliberadamente desobedeceu a Deus (2 Rs 9.30-37). Berenice ouviu a mensagem do Evangelho pregada por Paulo e, ainda assim, não temos qualquer indicação de que o tenha aceitado (At 25.23; 26.30-32).
A misericórdia e justiça de Deus são equilibradas. Embora o cristão possa experimentar algumas consequências temporais por sua desobediência, pode receber perdão e promessa de vida, pois seus pecados forma cobertos pelo sangue de Cristo. Outra oportunidade não significa necessariamente ausência de consequências por um comportamento pecaminoso no passado, mesmo após o retorno a Deus em obediência. Mas sua misericórdia continua a oferecer a proteção de um Pai celestial gracioso e perdoador (Lc 15.20; Jo 10.28-29)
A renovação e o recomeço começam quando nos perdoamos. É imprescindível que saibamos nos perdoar e focar no alvo que é Cristo e voltar para Ele. Eu não gosto do termo: Volte para a Igreja e Voltar para a Igreja; eu prefiro o termo: Volte para Jesus! Voltar para Jesus! Que possamos recomeçar e como foi dito acima sobre o filho pródigo em Lucas 15.11-32, primeiramente, reconhecer o nosso estado; em segundo lugar reconhecer a nossa necessidade; em terceiro tomar uma atitude, praticar o que planejamos; em quarto lugar voltar para o Pai, sabendo que Ele é um Deus perdoador e abençoador, sabendo também que quando pedimos perdão pelos nossos pecados eles são perdoados e esquecidos, jogados no mar do esquecimento e nem o próprio Deus se lembra deles (Hb 8.12; Jr 31.31-34).

Volte pra Jesus.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Eutanásia - O tempo de Deus para a morte.

Não sei o que você pensa a respeito e também não sei a sua opinião moral ou ética ou pessoal, mas, fato é que este tema é uma constante em nossos dias e não podemos nos calar a esse respeito uma vez que, temos a Bíblia como palavra e conselho sobre este tema. Sempre vai haver a polêmica de ser a favor ou contra, mais vejamos o que a Bíblia nos diz a este respeito.
Enfurecido pela inveja, Caim matou seu irmão Abel; então, Deus o amaldiçoou e o mandou embora. Temendo ser assassinado também, Caim implorou a Deus por proteção e a resposta foi que quem matasse Caim receberia vingança do próprio Senhor. Colocou nele um "sinal" que protegeria a sua vida e declarou a todos que a vida vem de Deus (Gn 4.1-15). O Senhor não só proíbe a vingança de morte, como também deixa claro que tanto a vida quanto a morte estão sujeitas a Ele. A vida é sagrada e somente Deus pode determinar o seu término.
A palavra eutanásia (grego) é definida como colocar um término à vida a fim de alcançar algo bom, como acabar com o sofrimento físico. Ela pode tanto ser uma escolha individual como determinada por outras pessoas. Muitos outros conceitos estão envolvidos na questão, tais como: "morte digna", "misericórdia na morte" ou até "morte por escolha". A palavra eutanásia abrange um conceito muito amplo e pode ser tanto ativa quanto passiva, envolvendo ações que produzam a morte ou que simplesmente interrompam os procedimentos que prolongam a vida. E embora estes extraordinários procedimentos sejam louváveis e nobres para aqueles que têm acesso a eles e os escolhem, não há nenhuma obrigação moral para que assim proceda. Deus ordenou um processo natural para pôr fim a vida terrena e iniciar a vida eterna, entretanto, em qualquer dos casos, a eutanásia envolve uma decisão humana para determinar a maneira e a hora da morte em nome de algo supostamente bom.
Os cristãos devem confiar sua mortalidade a Deus. A vida não nos pertence e a oportunidade de experimentá-la é uma dádiva do nosso Criador que nos confia a sua posse para administrá-la. Deus permanece sempre como o "Dono" da vida, portanto, não podemos dispor da mesma como queremos. A hora morte é escolha Dele (Deus) e não do indivíduo ou da sociedade. A vida é preciosa para o Senhor e até mesmo a continuidade da vida do assassino Caim foi protegida pelo seu Criador.

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Criação da Mulher

Deus se identificou como o "ajudador" (hebreu: 'ezer) de Israel (Ex 18.4; Dt 33.7), palavra essa que não denota inferioridade, pelo contrário, descreve uma função mais do que digna. Ninguém se desvaloriza assumindo humildemente o papel de auxiliador. Como "ajudadora" do homem, a mulher se tornou sua parceira espiritual na extraordinária tarefa de obediência a Deus, de domínio sobre a terra e também foi parte vital para a multiplicação das gerações (Gn 1.28). A mulher como melhor amiga do homem, deveria lhe proporcionar conforto e companheirismo (Gn 2.23-24). Ninguém poderia encorajá-lo e inspirá-lo mais do que ela, visto que foi criada para isto. A frase "auxiliadora que lhe fosse idônea" (hebreu: kenegdo, lit. "semelhante ao que estava a sua frente") aparece somente nos versos 18 e 20, enfatizando a semelhança entre o homem e a mulher. Não era inferior ou superior a ele, mas igual e equivalente em sua forma física, embora com uma função diferente e distinta.
Homem e mulher foram criados à imagem de Deus; a diferença é que o homem foi formado do pó da terra e a mulher da costela do homem. Ela é a cópia perfeita do homem, a mesma carne e ossos e a imagem de Deus exatamente como o homem, igual a ele em tudo (Gn 1.27). E está inseparavelmente ligada a ele através do próprio ato da criação. A integridade da raça está assegurada (Gn 1.27-28); a dignidade e o valor da mulher está assegurado (Gn 2.22); a base do casamento cristão está estabelecida de um modo memorável (verso 24).
A criação da mulher não foi uma decisão tardia. O homem foi planejado e criado física, emocional, social e espiritualmente já com a futura criação da mulher planejada e assegurada. Na realidade Deus disse que não era bom ao homem estar "sozinho", ele precisava da mulher (verso 18). Deus criou o homem do "pó da terra", mas criou a mulher da "costela" do homem (hebreu: tsela', literal: "lado").
Deus usou Adão para expressar a singularidade da mulher através de um jogo de palavras único, onde a própria linguagem reflete a unidade que Deus planejou entre o homem (Hebreu: ish) e a mulher (Hebreu: ishshah). A expressão "ossos dos meus ossos e carne da minha carne" (verso 23) aparece em outras passagens do Antigo Testamento como indicações de um relacionamento consanguíneo. Embora Adão tenha dado nome a mulher, isso não determina que tivesse uma posição superior a dela. Na cultura oriental, o ato de dar nomes, mesmo nos dias de hoje é significativo e na maioria dos casos denota autoridade e responsabilidade. Note, por exemplo, o ato de dar nomes aos animais (versos 19-20), a mudança do nome de José por Faraó (Gn 41.45), o novo nome de Matanias dado por Nabucodonosor (2 Reis 24.17) e o novo nome dado pelo eunuco de Nabucodonosor a Daniel e seus amigos (Dn 1.6-7). O nome da mulher é um reconhecimento de sua origem, do mesmo modo que o de Adão confirma a sua criação a partir do pó da terra (Gn 2.19).

Até a próxima em Nome de Jesus.

Abraços;

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Tudo que vicia começa com a letra "C"




Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios...
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!
De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.
Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.
Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café, mas não deixam de tomar seu chimarrão que também - adivinha ? - começa com a letra c.
Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein?
E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes,principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.
Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada "créeeeeeu". Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade? cinco.

 
Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o ato sexual e este é denominado coito.
Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.
 
Ainda acrescento que se fosse assim mesmo, estaríamos realmente salvos se tivéssemos viciados em Cristo, que por um acaso começa com a letra "C"; e ainda seria muito bom se viciássemos também em sua Palavra a Bíblia Sagrada, que não começa coma letra "C", mais bem que podia ser viciante, pois a verdade liberta e sabemos que a verdade é o próprio Cristo.
(João 14:6  Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.)
(João 8:32  e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.)

Até a próxima em Nome de Jesus;

Abraços;
Silberty Faria.

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