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Para Orar e Adorar

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Anjo da Guarda existe ou é mito?


             Angelologia é uma área da teologia cristã que estuda a existência incorpórea, a natureza e as funções dos anjos, espíritos puros.
            Não existe autoridade bíblica para a velha idéia de que cada pessoa, no momento em que nasce, passa a ter um anjo de guarda especial que irá ajudar e vigiar esse indivíduo durante toda a sua vida. Os dois versículos das Escrituras que têm sido muito usados como evidências não bastam para confirmar este conceito. "Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de meu Pai celeste" (Mt 18.10). Inúmeras interpretações deste versículo foram oferecidas. A seguinte parece ser uma explicação plausível e que insere o outro versículo da Escritura freqüentemente usado para apoiar a doutrina dos anjos da guarda individuais.
Ao primeiro olhar pareceria que esses pequeninos, tinham anjos no céu. Existe uma passagem em At 12.15 que é a chave para resolver a dificuldade neste ponto. Quando Pedro foi libertado por um anjo, tirado milagrosamente da prisão, bateu na porta de um grupo que orava e Rode afirmou que ele estava do lado de fora. Então os outros que oravam disseram: “É o seu anjo. (At 12.15)”.
Tudo depende, naturalmente, da interpretação de anjo.
O que não podemos deixar de observar que este texto de At 12.15, tem sua interpretação baseada na crença popular judaica.
Não creio que cada um quando nasce tem um anjo protetor ou anjo da guarda, mas creio na Bíblia quando diz que: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.” (Sl 34.7). (Ele cerca com sua proteção e livra a todo aquele que ama a Deus.). Também creio que Deus ainda pode usar anjos celestes ou anjo celeste para comunicar uma mensagem numa visão ou revelação.

Anjo se define assim: uma ordem de seres finitos, celestiais e incorpóreos.
O nome anjo no hebraico (malaque, usado 108 vezes no VT), e no grego (ângelus, usado 165 vezes no NT), quer dizer mensageiro. Esses vocábulos são empregados para designar tanto os anjos bons como os maus, os anjos são também chamados espíritos. O termo espírito salienta a natureza de tais seres, enquanto a palavra “anjo” põe em foco a sua função de mensageiros. Os anjos santos são os mensageiros do Criador e os anjos maus são mensageiros de Satanás (Ap 12.7). O hebraico malaque e o grego aplicam-se igualmente a mensageiros humanos. Temos exemplos de malaque (Ag 1.3; Ml 2.7 3.1) e de ângelus podemos ver (Lc 7.24; Tg 2.25; Ap 1.20).

A Natureza dos anjos – com relação à natureza dos anjos podemos observar biblicamente que eles não são seres humanos glorificados (Mt 22.30; 1 Co 6.3). Eles são incorpóreos, logo não possuem asas, não possuem cabelos cacheados e amarelos, e são assexuados. Ah! E por falar em assexuados, não existem anjas. Os anjos são espíritos e podem assumir a forma corpórea quando há necessidade (Gn 18.2,16; Jz 2.1; Mt 12.43), eles são uma companhia e não uma raça (Hb 12.22), por algumas vezes são chamados “filhos de Deus” (Jó 1.6; 38.7). Os anjos são mais inteligentes que os homens e mais poderosos, mas não são oniscientes nem onipotentes. (2 Sm 14.20; Lc 4.34; Sl 103.20; 2 Pe 2.11). Os anjos foram criados (Hb 1.5-14), e são moralmente livres, servem ao Senhor de livre e espontânea vontade. (Ez 28.14-16; Is 14; 2 Pe 2.4).

O Ofício dos anjos – quanto ao ministério celestial os anjos adoram a Deus incessantemente, são chamados assembléias ou congregação qual igreja celeste, dá culto e louva a Deus (Mt 18.10; Sl 29.1-2, 103.20). Deus marca o início de novas épocas do desenrolar dos seus planos, como manifestação de anjos, foi assim na criação do mundo (Jó 38.7), na doação da lei (Gl 3.19), no nascimento de Cristo (Lc 2.13), na ressurreição de Cristo (Mt 28.2) e será no juízo das nações (Mt 25.31).  Com relação ao ministério terrestre os anjos receberam à administração de trabalhos divinos, como por exemplo: mostrar a fonte a Agar serva de Sara, libertar Pedro da cadeia, etc. A comunicação de verdades que diz respeito às coisas espirituais é tarefa do Espírito Santo. Com relação à pessoa de Cristo, os anjos têm um ministério especial: avisaram da sua vinda (Mt 1.20), anunciaram o seu nascimento (Lc 2.8-15), o serviram após a tentação (Mt 4.11), etc. Têm também um ministério específico com relação aos crentes: os dirige e protegem (At 5.19-20), cuidam dos eleitos que morrem (Lc 24.22-24), anima e fortalece os crentes (At 27.23-25), e observam a vida deles (1 Co 4.9).

Até a próxima em nome de Jesus;

Abraços;
Silberty Faria.
            

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Angelologia

Primeiramente gostaria de salientar que a palavra certa é "ANGELOLOGIA" e não Angeologia e muito menos Angiologia. Na primeira parte deste estudo estou postando uma matéria sobre o assunto que se encontra na Wikipédia, a enciclopédia livre.
Na segunda parte estou postando uma matéria livre, sobre o assunto.

Então vamos Estudar:
Angelologia - primeira parte
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ficheiro:Erzengel Michael und Gabriel.jpg
Figura medieval dos arcanjos Miguel e Gabriel. A Alta Idade Média foi marcada por um intenso interesse angelológico em relação aos arcanjos.

Angelologia é um ramo da teologia que estuda os anjos. Como os Pais da Igreja (com exceção de Orígenes de Alexandria) não demonstravam interesse especial pela natureza dos anjos, pode-se dizer que as bases das doutrinas angelológicas ocidentais foram formuladas por Santo Agostinhono século IV d.C.[1] Segundo o pensador cristão, os anjos teriam uma natureza puramente espiritual e livre.[2] Comentando o gênesis, Agostinho definiu as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação de Deus e pela transmissão da vontade divina. De acordo com a doutrina angelológica agostiniana, os anjos estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no qual interviriam com certa frequência. Para Agostinho, os homens e os anjos tinham semelhanças notáveis, tendo ambos sido criados à imagem de Deus.[1] Ademais, ambos seriam criaturas inteligentes.
Mais tarde, Gregório Magno acrescentou algumas noções angelológicas ao pensamento agostiniano. Segundo ele, o homem teria como função ocupar no Céu os lugares abandonados por anjos caídos. Gregório Magno também foi responsável por introduzir no Ocidente a lista dos nove coros celeste (serafins, querubins e tronos, dominações, potestades e virtudes, principados, arcanjos e anjos). No começo do século IX d.C., o texto "A Hierarquia Celeste", atribuído a Dioniso, o Areopagita, consolidou a noção de hierarquia angelical.[1]
No século XI, o pensamento teológico sobre os anjos sofreu mudanças.[1] Santo Anselmo rejeitou as relações de causalidade entre a queda dos anjos e a criação de Adão. A teologia de São Bernardo conferiu aos anjos um papel essencial na ascensão mística, uma vez que esses seres celestes seriam responsáveis por preparar a alma para a visão de Deus. Nessa época, emerge a figura do anjo da guarda individual.
No século XV, a devoção aos anjos da guarda individuais se torna regra, e a teologia passa a se ocupar desse aspecto da essência angelical. A teologia dos anjos sofre importantes mudanças e é retomada por pensadores como Vicente Ferrer, João Gerson e Ludolfo da Saxônia.[1]
Hoje, as diferentes denominações tem diferentes tratamentos e níveis de atenção dados a doutrina. Enquanto algumas igrejas os reverenciam e os admiram, outras evitam o tópico, associando-os a idolatria e desvio de foco de atenção, mentiras, falsos sinais, e desordem de culto.
Dentre os anjos, normalmente são classificados como bons ou maus, fiéis ou rebeldes. Os últimos, também chamados de anjos caídos, e de demônios, são extremamente mal vistos na maioria das denominações, postos como inimigos de Deus e do seu povo.
Os anjos de nomes conhecidos na bíblia incluem Miguel, Rafael, Gabriel e Lúcifer.
A teologia pentecostal de algumas igrejas tem classificado muitas vezes anjos como seres sem sentimento, ou livre arbítrio, como já tendo-o usado e agora não podendo tomar mais decisões próprias, sendo os fiéis principalmente mensageiros, e que não entram em contato com o ser humano, raras exceções. O desejo de salvar anjos caídos teve pouco estudo até hoje, sendo um dos que creram nessa hipótese Origenes. Atualmente, há poucos pastores que concordam com a possibilidade de conversão de anjos caídos. A "Teoria da Salvação Total", recentemente proposta por um estudante de teologia, é uma nova tentativa de converter esse tipo de criatura, que estaria, segundo a bíblia, já condenado.
Referências
↑ a b c d e Le Goff, Schmitt; Jacques, Jean-Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval: Anjos. [S.l.: s.n.], 2002. 69-81 p. vol. 1. ISBN 85-746-147-0

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